Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873s127 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/164D87E6-8B77-FFB1-FCA0-FF42FE9AFBBB |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi |
status |
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Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi View in CoL
Espécie amplamente distribuída em fisionomias savânicas do Cerrado e nos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço (Fiaschi & Pirani 2007), é conhecida de poucas coletas no Mato Grosso do Sul, crescendo em altitudes superiores a 700 m.
Material examinado: A. Pott 9021 ( CGMS), E. Scremin s.n. ( CGMS).
O quadro 1 a seguir lista todas as espécies de Apiales que tiveram ocorrência confirmada no estado do Mato Grosso do Sul e os respectivos domínios fitogeográficos onde são encontradas.
As Apiales nativas ou exóticas invasoras no estado do Mato Grosso do Sul somam 21 espécies, sendo 12 de Apiaceae e nove de Araliaceae . Os gêneros com mais espécies no estado são Eryngium L. (10 spp.) e Hydrocotyle L. (cinco spp.). Quando comparada às listas de outros estados brasileiros, nota-se que o Mato Grosso do Sul possui uma flora menos diversa que a de estados vizinhos das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Tomando-se como exemplo o gênero Eryngium (Apiaceae) , cuja maior diversidade está associada a regiões subtropicais e altitudes elevadas, o Mato Grosso do Sul possui apenas 10 espécies, enquanto nos estados de Goiás e Tocantins juntos há 20 spp. ( Cota & Proença 2009) e em São Paulo 24 spp. ( Corrêa & Pirani 2005). Já nos estados do sul do país a diversidade de Eryngium chega quase ao triplo do número observado no MS (entre 25 e 29 spp.), segundo dados de Mathias et al. (1972), Irgang (1974) e Fiaschi (2014).
Em Schefflera J.R.Forst. & G.Forst. ( Araliaceae ) a situação é semelhante, embora este gênero possua maior expressão em regiões tropicais com altitudes moderadas (entre 600 e 1000 m). Nos estados da Região Sul a diversidade de Schefflera é semelhante à observada no MS (três spp.), enquanto em São Paulo são encontradas seis spp. ( Fiaschi et al. 2007) e no Espírito Santo são conhecidas 10 spp. ( Fiaschi & Frodin 2006). Mesmo em áreas bem menores, como é o caso do Distrito Federal e Serra do Cipó (Minas Gerais), respectivamente com quatro e seis espécies (Fiaschi 2006, Fiaschi & Pirani 2005), o número de espécies de Schefflera é superior ao observado no Mato Grosso do Sul.
A menor diversidade de Apiales no Mato Grosso do Sul quando comparada a de estados vizinhos provavelmente decorre da ausência de formações florestais ombrófilas no estado e do relevo relativamente pouco acidentado, com altitudes em grande parte inferiores a 800 m. Apesar disso, deve-se ressaltar que a intensificação de coletas em áreas mais altas da porção oriental do estado, correspondente ao Planalto Meridional, pode levar à descoberta de espécies até o presente desconhecidas no Mato Grosso do Sul, principalmente aquelas pertencentes a Eryngium .
Estudos futuros das Apiales do Mato Grosso do Sul podem investigar se realmente há especificidade na distribuição de determinadas espécies aos diferentes domínios fitogeográficos abarcados pelo estado. Há muitas espécies de Eryngium que parecem ocorrer apenas em um domínio, enquanto E. pandanifolium pode ocorrer tanto no Cerrado quanto na Mata Atlântica. Coletas adicionais em áreas pouco exploradas do estado podem auxiliar a resolver esta questão.
A |
Harvard University - Arnold Arboretum |
CGMS |
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
E |
Royal Botanic Garden Edinburgh |
O |
Botanical Museum - University of Oslo |
L |
Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch |
MS |
Herbarium Messanaensis, Università di Messina |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.