Aldama squalida (S. Moore) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn.

Magenta, Mara Angelina Galvão & Pirani, José Rubens, 2014, Novidades taxonômicas em Aldama (Asteraceae-Heliantheae), Rodriguésia 65 (1), pp. 175-192 : 189-190

publication ID

https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000100012

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/E56387FB-A339-FFDA-FC82-5813FB07FD67

treatment provided by

Guilherme

scientific name

Aldama squalida (S. Moore) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn.
status

 

Aldama squalida (S. Moore) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. View in CoL 167: 325. 2011.

Viguiera squalida S. Moore, J. Bot. 42: 37: 1904.

Rhysolepis squalida (S. Moore) H. Rob. & A. J. Moore, Proc. Biol. Washington 117(7): 431. 2004.

Tipo: BRAZIL. MATO GROSSO: S. Anna da Chapada 20.X.1902, A. Robert 640 ( lectótipo aqui designado: BM!; fotografia do lectótipo: K!, SPF !; isolectótipos: frag. e esboço GH , K! ).

Aldama weddellii (S. F. Blake) E.E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 325. 2011.

Viguiera wedellii Sch. Bip. ex S.F. Blake, Contr. Contr.Gray Herb. 54: 126. 1918.

Rhysolepis weddelii (Sch. Bip. ex S.F. Blake) H. Robinson &A. J. Moore , l.c.: 432. 2004.

Tipo: BRAZIL [GOIÁS]: Between Goyas and Cujaba, XI-XII.1844, Wedell 2911 (holótipo: P!; fotografia do holótipo: F!, K!, SPF!). syn. nov.

Material selecionado: BRASIL. GOIÁS: Chapadão do Céu, Parque Nacional de Emas, 17°49’S-18°28᾿S, 52°39᾿W- 53°10’W, 10.VI.1999, fl. e fr., M.A. Batalha 3518 (UEC).Goianira, a 2 km do Rio Meia Ponte, Fazenda Louzandira, 17.X.1970, fl., J.A. Rizzo & A. Barbosa 5589 (UFG). Itumbiara, rodovia BR 153 km 637, sentido Itumbiara - Goiânia, 17°53᾿18,8”S, 48°13᾿58,9”W, 889 m.a.m., 3.XI.2001, fl. e fr., M.Magenta & J.Magenta 308 (HUFU, K, SPF, TEX). Mineiros, Morro Vermelho, ca. 10 km Parque Nacional das Emas, 25.XI.1997, fl. e fr., R.C. Forzza et al. 411 (SPF). Mossâmedes, divisa Mossâmedes - Goiás, área da Universidade Federal de Goiás, Serra Dourada, 8.XI.1969, fl., J.A. Rizzo 4546, 4586 (UFG). MATO GROSSO: Alto Paraguai, Serra das Araras - Vão Grande, ca. 27 km S of MT-246, 23.X.1995, fl. e fr., B. Dubs 1892 (K, UFMT). Barra do Garças, pé da serra, 4.X.1968, fl., D. Andrade-Lima 271-68 (IPA); Cáceres, Rodovia MT 343, 27.X.1983, fl. e fr., A. Mattos Filho & N. Saddi 3657 (RB, UFMT). Rondonópolis, Rodovia BR 364, entre kms 348 e 358, Rondonópolis -Alto das Garças, 24.X.1999, F.B. Costa 98 (SPFR). MATO GROSSO DO SUL: Bandeirante, rodovia BR 163 km 568, sentido Cuiabá - Bandeirante, rodovia BR 163 km 555,7, sentido Bandeirante - São Gabriel, a 800 m da BR, 19°49᾿51,4”S, 54°21᾿50,9”W, 622 m.a.m., 17.XI.2003, fl. e fr., M. Magenta & T.U. Konno 680 (SPF). Corumbá, Morraria Santa Cruz, Rodovia BR 262 km 743,5, Menck, antena da Embratel, Mineração Corumbense, 19°12᾿03,7”S, 57°35᾿30,2”W, 1077 m.a.m., 20.XI.2003, fr., M. Magenta & J. Magenta 686 (SPF); Rio Brilhante, rodovia BR 267, entroncamento, 22.X.1970, fl. e fr., G. Hatschbach 25020, 25040 (MBM, RB);PARANÁ: Laranjeiras do Sul, 7.XI.1963, fl. e fr., E. Perreira & G. Hatschbach 7737-A (HB, LP, M, MBM, PEL, RB).TOCANTINS: [Araguaína] próximo ao Rio Lontra, na Fazenda Baixa, 9.XI.1973, fl., J.A. Rizzo 9410 (UFG).

Ocorre no Paraguai e no Brasil nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, em matas, cerrados típicos com solo arenoso ou argiloso, campos e em afloramentos rochosos.

É morfologicamente semelhante a Aldama grandiflora e, assim como esta, exibe variaçıes de acordo com o grau de luminosidade: plantas crescendo à sombra apresentam folhas de textura mais fina, formato alongado e cor mais escura, enquanto as expostas ao sol geralmente apresentam um maior número de folhas orbiculares, mais espessas e mais claras. Diferencia-se de A. grandiflora por características do invólucro e do pápus (ver comentário em A. grandiflora ). A cipsela se assemelha à de A. discolor , mas as aristas são geralmente intramarginais (marginais em A. discolor ) e o indumento do invólucro é diferente: Em A. squalida a face abaxial das brácteas é esparsamente estrigilosa, enquanto em A. discolor a face abaxial é vilosa, setosa ou raramente estrigosa. As plantas coletadas em solos contendo grandes quantidades de sedimentos ferríferos nas morrarias da Formação Santa Cruz, ao sul de Corumbá, apresentam-se menores e com folhas mais rígidas. Por outro lado, as plantas da Chapada dos Guimarães em Mato Grosso, podem apresentar folhas muito estreitas [ J.U. Santos & C.S. Rosário 360 e G.T. Prance et al. 18957 (INPA)]; contudo, no herbário RB, há uma duplicata deste último espécime com folhas da forma mais comum na espécie.

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Magnoliopsida

Order

Asterales

Family

Asteraceae

Genus

Aldama

Darwin Core Archive (for parent article) View in SIBiLS Plain XML RDF