Aldama robusta (Gardner) E.E. Schill.& Panero, Bot. J. Linn.

Magenta, Mara Angelina Galvão & Pirani, José Rubens, 2014, Novidades taxonômicas em Aldama (Asteraceae-Heliantheae), Rodriguésia 65 (1), pp. 175-192 : 188-189

publication ID

https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000100012

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/E56387FB-A33A-FFDB-FC82-5C79FB98FA7C

treatment provided by

Guilherme

scientific name

Aldama robusta (Gardner) E.E. Schill.& Panero, Bot. J. Linn.
status

 

Aldama robusta (Gardner) E.E. Schill.& Panero, Bot. J. Linn. View in CoL 167: 324. 2011.

Viguiera robusta Gardner in Hook, London J. Bot. 7: 403. 1848.

Viguiera robusta var. genuina S.F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 171. 1918.

Rhysolepis robusta (Gardner) H. Rob. & A.J. Moore, Proc. Biol. Washington 117(7): 431. 2004.

Tipo: BRAZIL. GOYAZ: Dry upland campos near San Domingos , V.1840, Gardner 4233 ( lectótipo aqui designado: K! - ex Herb. Hookerianum; fotografia do lectótipo: K!, SPF! ; isolectótipos: BM! , BR! , G , GH - 2x , K - 2x , NY * - 2x , P! , US * ; fotografia do isolectótipo de G: F!).

Viguiera scabra Pohl ex Baker in Mart. & Eichler, Fl. bras. 6(3): 227. 1884, nom. nud. pro syn.

Aldama ovatifolia (Baker) E.E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 324. 2011. Viguiera ovatifolia (DC.) Baker in Mart. & Eichler, Fl. bras. 6(3): 226. 1884. Rhysolepis ovatifolia (Baker) H. Rob. &A.J. Moore, Proc. Biol. Washington 117(7): 30. 2004. syn. nov. Tipo: [BRASIL. SÃO PAULO]: Habitat in prov. S. Paulo in campis, Herb. Imp. Bras. 410 (holótipo: P!, frag. GH; fotografia do holótipo: P!, SPF!).

Aldama macrocalyx (S. F. Blake) E.E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 324. 2011. Viguiera macrocalyx S.F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 171. 1918. Tipo: BRAZIL. Without locality, Pohl 582 (holótipo: K!, frag. G; fotografia do holótipo: K!, SPF!). syn. nov.

Viguiera robusta var. oxylepis S.F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 171. 1918. Tipo: BRASIL. Riedel s.n. (lectótipo aqui designado: GH* [GH 00014036], isolectótipos: frag. GH, K!, frag. NY*). syn. nov.

Aldama radula (Baker) E.E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 324. 2011. Viguiera radula Baker in Mart. & Eichler, Fl. bras.6 (3): 223. 1884. Rhysolepis radula (Baker) H.Rob.&A. J. Moore, Proc.Biol. Washington 117(7): 431. 2004.Tipo: BRASIL. MINAS GERAIS: Locus minus editis in pascuis et capoeiras ad Caldas IV.1865, Regnell I. 190* (lectótipo aqui designado: BR!; fotografia do lectótipo: K!, SPF!; isolectótipos: S!, frag. GH). syn. nov.

Material examinado: BRASIL. BAHIA: São Desidério, área próxima a Roda Velho, após a entrada da Fazenda Pernambuco, 12°39᾿41’’S, 45°37᾿59’’W, 705 m.a.m., 24.IV.1998, fl., R.C. Mendonça et al. 3427 (HEPH, IBGE, RB, US). DISTRITO FEDERAL: Planaltina, rodovia BR 020 km 16, sentido Planaltina - Sobradinho, 15°37᾿31,8”S, 47°43᾿32,5”W, 1139 m.a.m., 16.XII.2001, fr., M. Magenta et al. 336 (K, SPF). GOIÁS: Anápolis, rodovia GO 330 km 6,5, área do DAIA, distrito industrial, 16°25᾿51,4”S, 48°52᾿57,9”W, 1098 m.a.m., 25.I.2002, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 381 (K, SPF). Luziânia, 4.V.1984, fl., T. Naito 20981 (GHSP, SP). Niquelândia, a 3 km da cidade,29.IV.1988, fl., R.R. Brooks et al.238 (UFG). Southernmost ultramafic hill of Tocantine complex., 29.IV.1988, fl. e fr., R.D. Reeves et al. BRASPEX 238 (K). São Gabriel de Goiás, rodovia GO 118, sentido São João D´Aliança - São Gabriel, 15°03᾿54”S, 47°36᾿9,7”W, 1131 m.a.m., 7.V.2002, fl. e fr., M. Magenta et al. 454 (SPF). município indefinido, Province de Goyaz, Sañ Domingos, V.1840, fl. e fr., G. Gardner 4233 (BM, K, P). MINAS GERAIS: Brumadinho, fazenda da MBR, 15.VI.1989, fl., A.M.G. Anjos et al. 97 (BHCB). Caeté, Serra da Piedade, base da serra, 10.IV.1996, fl., J.A. Lombardi 1256 (BHCB). Camanducaia, estrada para Monte Verde a 19 km de Camanducaia, 22°50᾿12,4”S, 46°06᾿59”W, 1425 m.a.m., 6.IV.2002, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 428 (K, SPF). São João Batista da Canastra, Serra da Canastra, estrada para Tapira, ca. 25 km de São João, 19°59᾿53,1”S, 46°41᾿30,1”W, 1285 m.a.m., 18.IV.2003, fl., M. Magenta & J. Magenta 634 (SPF). Uberaba, rodovia BR 050 km 118, 12.IV.1996, fl., G. Hatschbach et al. 64552 (CTES, MBM). Unaí, Fazenda São Miguel, Grupo Votarantim, lado oeste da Campina Grande , 950 m.a.m., 23.IV.1992, fl. e fr., B.A.S. Pereira & D. Alvarenga 2072 (HEPH, IBGE, RB, US); A.F. Regnell I.190 (BR, K, M). PARANÁ: Arapoti, estrada para Ventania, 24°10᾿31,2”S, 49°53᾿56,5”W, 835 m.a.m., 3.IV.2002, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 557 (SPF). Jaguariaíva, 19.IV.1910 fl. e fr., Dusén 9723 (K, M). RIO DE JANEIRO: município indefinido, near Rio de Janeiro, XII.1878, fl. e fr., Glaziou 9490 (K). SÃO PAULO:Capão Bonito, rodovia SP 258 km 226,5, sentido Itapeva - Capão Bonito, 23°58᾿42,4”S, 48°21᾿39”W, 665 m.a.m., 5.III.2003, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 566 (SPF). Cristais Paulista, Estrada Franca-Pedregulho, 20°23᾿20,1”S, 47°26᾿03,5”W, 1020 m.a.m., 1.XI.2001, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 296 (SPF). Franco da Rocha, Parque Estadual do Juquery, 23°18᾿S, 46°48᾿W, 900 m.a.m., 16.VI.2002, fl., M. Groppo Jr. et al. 1102 (SPF). São Carlos, Rodovia Washington Luiz, entre Itirapina - São Carlos, 7.III.1997, fr., F.B. Costa et al. 5 (SPFR). São João da Boa Vista, Serra do Caracol, Pico do Gavião, 1666 m.a.m., 10.V.1995, fl. e fr., J.Y. Tamashiro et al. 1053 (SP, SPF, UEC). Sorocaba, Votorantim, 17.IV.1995, fl. e fr., M. Magenta et al. 10 (ESA, HRCB, SP, SPF, UEC). município indefinido, Province Saint Paulo, fl. e fr., Riedel 338 (P). TOCANTINS: Mateiros, Região do Jalapão, proximidades do Riacho Formiga, fazenda do Sr. Vicente, 10°20᾿S, 46°29’W, 6.V.2001, fl. e fr., P.L. Simpson & A.B. Sampaio 56 (UB).

Como indica o epíteto específico, trata-se de uma planta robusta, de porte e ramos sempre eretos e capítulos com muitas flores do disco (80–120), com lâmina foliar coriácea, geralmente oval a largamente oval, base arredondada levemente auriculada, e porção superior esparsamente denteada, serreada ou crenada. O capítulo é campanulado a levemente globoso, com invólucro de 1–1,5 cm diâm. Espécie muito comum, ocorrendo no Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, em campos e cerrados íntegros ou degradados, beira de estradas, rodovias e rios e córregos.

Os espécimes coletados em áreas sujeitas regularmente ao fogo no Distrito Federal e em Goiás, ou mais raramente em Minas Gerais, usualmente apresentam caule e pedúnculos tomentosos, robustos, brácteas involucrais coriáceas, aumento do número de flores do raio, pápus com escamas reduzidas ou sem escamas e tecas geralmente amarelas (as tecas de Aldama usualmente são marrons), o que dificultou a delimitação da espécie. As variaçıes na margem foliar, no tamanho dos capítulos e no número de séries de brácteas involucrais levaram à descrição de Viguiera ovatifolia , V. macrocalyx e V. radula , respectivamente; V. robusta var. oxylepis foi descrita com base na forma das brácteas involucrais, caracter também variável.

Embora a etiqueta de identificação manuscrita pelo autor de Viguiera robusta var. oxylepis esteja presente nos materiais dos herbários GH e K, o primeiro foi escolhido como depositário em virtude de ser onde Blake desenvolveu seus estudos com o gênero. Na lectotipificação de Viguiera radula , não foi encontrada qualquer exsicata nos herbários K e BM (onde Baker atuava), por isso foi designada a coleta de Regnell depositada em BR com duplicatas em outros acervos.

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Magnoliopsida

Order

Asterales

Family

Asteraceae

Genus

Aldama

Darwin Core Archive (for parent article) View in SIBiLS Plain XML RDF