Aldama robusta (Gardner) E.E. Schill.& Panero, Bot. J. Linn.
|
publication ID |
https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000100012 |
|
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/E56387FB-A33A-FFDB-FC82-5C79FB98FA7C |
|
treatment provided by |
Guilherme |
|
scientific name |
Aldama robusta (Gardner) E.E. Schill.& Panero, Bot. J. Linn. |
| status |
|
Aldama robusta (Gardner) E.E. Schill.& Panero, Bot. J. Linn. View in CoL 167: 324. 2011.
Viguiera robusta Gardner in Hook, London J. Bot. 7: 403. 1848.
Viguiera robusta var. genuina S.F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 171. 1918.
Rhysolepis robusta (Gardner) H. Rob. & A.J. Moore, Proc. Biol. Washington 117(7): 431. 2004.
Tipo: BRAZIL. GOYAZ: Dry upland campos near San Domingos , V.1840, Gardner 4233 ( lectótipo aqui designado: K! - ex Herb. Hookerianum; fotografia do lectótipo: K!, SPF! ; isolectótipos: BM! , BR! , G , GH - 2x , K - 2x , NY * - 2x , P! , US * ; fotografia do isolectótipo de G: F!).
Viguiera scabra Pohl ex Baker in Mart. & Eichler, Fl. bras. 6(3): 227. 1884, nom. nud. pro syn.
Aldama ovatifolia (Baker) E.E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 324. 2011. Viguiera ovatifolia (DC.) Baker in Mart. & Eichler, Fl. bras. 6(3): 226. 1884. Rhysolepis ovatifolia (Baker) H. Rob. &A.J. Moore, Proc. Biol. Washington 117(7): 30. 2004. syn. nov. Tipo: [BRASIL. SÃO PAULO]: Habitat in prov. S. Paulo in campis, Herb. Imp. Bras. 410 (holótipo: P!, frag. GH; fotografia do holótipo: P!, SPF!).
Aldama macrocalyx (S. F. Blake) E.E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 324. 2011. Viguiera macrocalyx S.F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 171. 1918. Tipo: BRAZIL. Without locality, Pohl 582 (holótipo: K!, frag. G; fotografia do holótipo: K!, SPF!). syn. nov.
Viguiera robusta var. oxylepis S.F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 171. 1918. Tipo: BRASIL. Riedel s.n. (lectótipo aqui designado: GH* [GH 00014036], isolectótipos: frag. GH, K!, frag. NY*). syn. nov.
Aldama radula (Baker) E.E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 324. 2011. Viguiera radula Baker in Mart. & Eichler, Fl. bras.6 (3): 223. 1884. Rhysolepis radula (Baker) H.Rob.&A. J. Moore, Proc.Biol. Washington 117(7): 431. 2004.Tipo: BRASIL. MINAS GERAIS: Locus minus editis in pascuis et capoeiras ad Caldas IV.1865, Regnell I. 190* (lectótipo aqui designado: BR!; fotografia do lectótipo: K!, SPF!; isolectótipos: S!, frag. GH). syn. nov.
Material examinado: BRASIL. BAHIA: São Desidério, área próxima a Roda Velho, após a entrada da Fazenda Pernambuco, 12°39᾿41’’S, 45°37᾿59’’W, 705 m.a.m., 24.IV.1998, fl., R.C. Mendonça et al. 3427 (HEPH, IBGE, RB, US). DISTRITO FEDERAL: Planaltina, rodovia BR 020 km 16, sentido Planaltina - Sobradinho, 15°37᾿31,8”S, 47°43᾿32,5”W, 1139 m.a.m., 16.XII.2001, fr., M. Magenta et al. 336 (K, SPF). GOIÁS: Anápolis, rodovia GO 330 km 6,5, área do DAIA, distrito industrial, 16°25᾿51,4”S, 48°52᾿57,9”W, 1098 m.a.m., 25.I.2002, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 381 (K, SPF). Luziânia, 4.V.1984, fl., T. Naito 20981 (GHSP, SP). Niquelândia, a 3 km da cidade,29.IV.1988, fl., R.R. Brooks et al.238 (UFG). Southernmost ultramafic hill of Tocantine complex., 29.IV.1988, fl. e fr., R.D. Reeves et al. BRASPEX 238 (K). São Gabriel de Goiás, rodovia GO 118, sentido São João D´Aliança - São Gabriel, 15°03᾿54”S, 47°36᾿9,7”W, 1131 m.a.m., 7.V.2002, fl. e fr., M. Magenta et al. 454 (SPF). município indefinido, Province de Goyaz, Sañ Domingos, V.1840, fl. e fr., G. Gardner 4233 (BM, K, P). MINAS GERAIS: Brumadinho, fazenda da MBR, 15.VI.1989, fl., A.M.G. Anjos et al. 97 (BHCB). Caeté, Serra da Piedade, base da serra, 10.IV.1996, fl., J.A. Lombardi 1256 (BHCB). Camanducaia, estrada para Monte Verde a 19 km de Camanducaia, 22°50᾿12,4”S, 46°06᾿59”W, 1425 m.a.m., 6.IV.2002, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 428 (K, SPF). São João Batista da Canastra, Serra da Canastra, estrada para Tapira, ca. 25 km de São João, 19°59᾿53,1”S, 46°41᾿30,1”W, 1285 m.a.m., 18.IV.2003, fl., M. Magenta & J. Magenta 634 (SPF). Uberaba, rodovia BR 050 km 118, 12.IV.1996, fl., G. Hatschbach et al. 64552 (CTES, MBM). Unaí, Fazenda São Miguel, Grupo Votarantim, lado oeste da Campina Grande , 950 m.a.m., 23.IV.1992, fl. e fr., B.A.S. Pereira & D. Alvarenga 2072 (HEPH, IBGE, RB, US); A.F. Regnell I.190 (BR, K, M). PARANÁ: Arapoti, estrada para Ventania, 24°10᾿31,2”S, 49°53᾿56,5”W, 835 m.a.m., 3.IV.2002, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 557 (SPF). Jaguariaíva, 19.IV.1910 fl. e fr., Dusén 9723 (K, M). RIO DE JANEIRO: município indefinido, near Rio de Janeiro, XII.1878, fl. e fr., Glaziou 9490 (K). SÃO PAULO:Capão Bonito, rodovia SP 258 km 226,5, sentido Itapeva - Capão Bonito, 23°58᾿42,4”S, 48°21᾿39”W, 665 m.a.m., 5.III.2003, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 566 (SPF). Cristais Paulista, Estrada Franca-Pedregulho, 20°23᾿20,1”S, 47°26᾿03,5”W, 1020 m.a.m., 1.XI.2001, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 296 (SPF). Franco da Rocha, Parque Estadual do Juquery, 23°18᾿S, 46°48᾿W, 900 m.a.m., 16.VI.2002, fl., M. Groppo Jr. et al. 1102 (SPF). São Carlos, Rodovia Washington Luiz, entre Itirapina - São Carlos, 7.III.1997, fr., F.B. Costa et al. 5 (SPFR). São João da Boa Vista, Serra do Caracol, Pico do Gavião, 1666 m.a.m., 10.V.1995, fl. e fr., J.Y. Tamashiro et al. 1053 (SP, SPF, UEC). Sorocaba, Votorantim, 17.IV.1995, fl. e fr., M. Magenta et al. 10 (ESA, HRCB, SP, SPF, UEC). município indefinido, Province Saint Paulo, fl. e fr., Riedel 338 (P). TOCANTINS: Mateiros, Região do Jalapão, proximidades do Riacho Formiga, fazenda do Sr. Vicente, 10°20᾿S, 46°29’W, 6.V.2001, fl. e fr., P.L. Simpson & A.B. Sampaio 56 (UB).
Como indica o epíteto específico, trata-se de uma planta robusta, de porte e ramos sempre eretos e capítulos com muitas flores do disco (80–120), com lâmina foliar coriácea, geralmente oval a largamente oval, base arredondada levemente auriculada, e porção superior esparsamente denteada, serreada ou crenada. O capítulo é campanulado a levemente globoso, com invólucro de 1–1,5 cm diâm. Espécie muito comum, ocorrendo no Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, em campos e cerrados íntegros ou degradados, beira de estradas, rodovias e rios e córregos.
Os espécimes coletados em áreas sujeitas regularmente ao fogo no Distrito Federal e em Goiás, ou mais raramente em Minas Gerais, usualmente apresentam caule e pedúnculos tomentosos, robustos, brácteas involucrais coriáceas, aumento do número de flores do raio, pápus com escamas reduzidas ou sem escamas e tecas geralmente amarelas (as tecas de Aldama usualmente são marrons), o que dificultou a delimitação da espécie. As variaçıes na margem foliar, no tamanho dos capítulos e no número de séries de brácteas involucrais levaram à descrição de Viguiera ovatifolia , V. macrocalyx e V. radula , respectivamente; V. robusta var. oxylepis foi descrita com base na forma das brácteas involucrais, caracter também variável.
Embora a etiqueta de identificação manuscrita pelo autor de Viguiera robusta var. oxylepis esteja presente nos materiais dos herbários GH e K, o primeiro foi escolhido como depositário em virtude de ser onde Blake desenvolveu seus estudos com o gênero. Na lectotipificação de Viguiera radula , não foi encontrada qualquer exsicata nos herbários K e BM (onde Baker atuava), por isso foi designada a coleta de Regnell depositada em BR com duplicatas em outros acervos.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
