Aldama aspilioides (Baker) E. E. Schill. & Panero.
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publication ID |
https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000100012 |
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persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/E56387FB-A333-FFD0-FC82-5DE9FD5AFAAD |
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treatment provided by |
Guilherme |
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scientific name |
Aldama aspilioides (Baker) E. E. Schill. & Panero. |
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Aldama aspilioides (Baker) E. E. Schill. & Panero. View in CoL
Viguiera aspilioides Baker in Mart., Fl. bras. 6(3): 228. 1884.
Wedelia aspilioides (Baker) B. L. Turner, Phytologia 72(5): 391. 1992.
Rhysolepis aspilioides (Baker) H. Rob.&A. J. Moore, Proc.Biol. Washington 117(7): 425. 2004.
Tipo: BRASIL: Facienda de Santa Anna . Sello 669 [holótipo provavelmente no herbário B, destruído] ( neótipo aqui designado: Sello s.n. K! - esboço; fotografia do neótipo: SPF! ).
Material selecionado: BRASIL. PARANÁ: Colombo, Rio Canguiri, 3.X.1967, fl., G. Hatschbach 17257 (LP, MBM); Palmeira, Rio do Salto, 10.XI.1951, fl., G. Hatschbach 2693 (MBM). Palhoça, Ponta do Papagaio, 22.IX.1982, fl., G. Hatschbach 45454 (MBM). Pinhão, Rio Reserva, salto da Fazenda Reserva, 24.II.1996, fl., G. Hatschbach et al. 645 (MBM). Ponta Grossa, estrada que liga BR 376 a Itaiaoca, 25°07᾿43,8”S, 50°01᾿57,6”W, 1016 m.a.m., 21.IX.2002, fl., M. Magenta & J. Magenta 477, 478 (SPF). Porto Amazonas, Recanto dos Papagaios, Rodovia BR 277, 5.X.2001, fl. e fr., J.M. Silva & O.S. Ribas 3485 (MBM).
Espécie encontrada em pequenas populaçıes esparsas no Paraná; possui ramos flexíveis com folhas opostas longas, de 8–19 cm de comprimento e capítulos geralmente solitários. É freq̧entemente confundida com Aldama tenuifolia (Gardner) E.E. Schill. & Panero , mas possue raízes muito delgadas, com uma grande tuberosidade globosa na região terminal, indumento hirsuto com tricomas multisseriados sem bossas ou com bossas inconspícuas, e escamas do pápus de ápice eroso, enquanto A. tenuifolia apresenta raízes com tuberosidade fusiforme nas porçıes basal ou central, indumento estrigoso, com tricomas 3-seriados de bossas conspícuas na célula central e escamas do pápus com ápice eroso fimbriado. A semelhança entre as duas espécies levou Robinson (1984) a comentar que Aspilia linearifolia Baker (na verdade, A. tenuifolia ) seria evidentemente Viguiera aspilioides Baker. Assim como esta última, A. linearifolia está representada por um desenho do tipo, no herbário K, com referência a um número de coletor ( Sello 1053) que, de acordo com o trabalho de Herter & Rambo (1953) teria sido coletado em Minas Gerais, onde a espécie semelhante encontrada é A. tenuifolia .
Não foi possível localizar o material-tipo de Viguiera aspilioides ou qualquer imagem desta espécie entre os hebários internacionais visitados. O holótipo ( Sello 669) estava provavelmente depositado em Berlim e, nesse caso, foi destruído durante a 2ª guerra mundial. Nos registros fotográficos do herbário do Field Museum consta erroneamente como fotografia de tipo a imagem de um espécime coletado por Sello sob o número 1095. O único material encontrado analisado por Baker (com sua caligrafia) é um desenho de uma coleção de Sello, no herbário K, proveniente da mesma localidade do tipo, mas sem número e sem indicação do material utilizado para sua confecção. Na ausência de outro material representativo examinado nos herbários europeus visitados ou consultados, o esboço foi considerado como neótipo, já que o holótipo está desaparecido.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
