Aldama grandiflora (Gardner) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn.
|
publication ID |
https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000100012 |
|
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/E56387FB-A330-FFDD-FC82-5BF9FCABF8A5 |
|
treatment provided by |
Guilherme |
|
scientific name |
Aldama grandiflora (Gardner) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. |
| status |
|
Aldama grandiflora (Gardner) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. View in CoL 167: 323. 2011.
Leighia grandiflora Gardner in Field & Gardn., Sert. Pl.
Viguiera grandiflora (Gardner) Gardner, London J. Bot. 7: 404. 1848.
Viguiera grandiflora f. typica S. F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 127. 1918.
Tipo: [ BRAZIL. GOYAZ]: Dry Hills near Mission of Duro , X.1839, Gardner 3288 ( holótipo: OXF , isótipos: BM! , frag. GH , K! - 2x , NY * , P! , RB! ; fotografia de isótipo de B [destruído]: F!). 54-55. 1844.
Viguiera macrantha Glaz., Bull. Soc. Bot. Fr. 57. Mém. 3: 413, nom. nud. pro syn.
Viguiera grandiflora f. latifolia (Baker) S. F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 127. 1918. Viguiera grandiflora var. latifolia Baker in Mart. & Eichler, Fl. bras. 6(3): 224. 1884. Tipo: BRAZIL. GOYAZ: Dry wooded campos, Missione of Duro, X.1839, Gardner 3288 (bis) (lectótipo aqui designado: K!, fotografia do lectótipo: K!, SPF!). syn. nov.
Aldama macropoda (S. F. Blake) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 324. 2011. Viguiera macropoda S. F. Blake, Contr. Gray Herb. 54: 128. 1918. Tipo: BRÉSIL. PROVINCE DE MINAS GERAIS: A. St.-Hil. 1157 (holótipo: P!; fotografia do holótipo: K!, SPF!). syn. nov.
Material selecionado: BRASIL. BAHIA: Rio de Contas, Pico do Itabira, 13°22’07’’S, 41°53’03”W, 1800 m.a.m., 15.XI.1996, fl. e fr., R.M. Harley et al. 4296 (ALCB, HRB, HUEFS, SPF). DISTRITO FEDERAL: Sobradinho, rodovia DF 01 km 9, sentido Paranoá - Sobradinho, 15°43᾿40,4”S, 47°47᾿21,9”W, 1194 m.a.m., 23.I.2002, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 371 (SPF). GOIÁS: Abadiânia, rodovia BR 360 km 17, sentido Alexânia - Abadiânia, 15°57᾿18”S, 48°10᾿28”W, 4.XI.2001, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 310 (K, SPF, SPFR). Alto Paraíso de Goiás, próximo ao povoado de São Jorge, 14°10᾿59”S, 47°49᾿18”W, 1060 m.a.m., 2.VIII.2002, fl. e fr., M. Magenta et al. 271 (K, SPF, TEX). Niquelândia, Fazenda Engenho, ca. 11 km de Niquelândia em direção a Dois Irmãos, 14°34᾿41”S, 48°23᾿43”W, 3.X.1997, fl., M.L. Fonseca et al. 1629 (HEPH). Piracanjuba, Rochedo, 25.IX.1975, fl., G. Hatschbach 37174 (LP, MBM). Planaltina, 14 km de Planaltina, 5 km da Lagoa Formosa, 600 m do Córrego Maranhão, 1150 m.a.m., 9.X.1992, fl., J. Fontella & J.E. Paul 2855 (RB). MATO GROSSO: Alto Araguaia, 74 km Alto Araquaia para Goiânia, 930 m.a.m., 30.IX.1963, fl., J.M. Pires 56977 (UB). São Vicente, rodovia BR 364, Serra de São Vicente, ca. 60 km de Cuiabá, 26.X.1981, fl., F. Sonoda & N. Menezes 20 (UFMT). MATO GROSSO DO SUL:Alcinópolis, Fazenda Água Limpa, 18°13᾿S, 53°54᾿W, 450 m.a.m., 28.X.1999, fl. e fr., A. Pott & V.J. Pott 8137 (CPAP, SPF). Bandeirantes, rodovia BR 163, São Pedro, 6.XI.1996, fl., G. Hatschbach et al. 65352 (MBM). MINAS GERAIS: Babilônia, Babilônia - São João Batista da Glória sentido Delfinópolis, X.1997, fl., F.B. Costa 35 (SPFR). Buritizeiro, ponto 279, RADAMBRASIL, 17°15’S, 45°12’W, 750 m.a.m., 17.XI.1981, fl. e fr., O.A. Salgado 239 (HPR, HRB, HUEFS). São Roque de Minas, Serra da Canastra, estrada para a Serra da Chapada, 14.X.1997, fl., R. Romero et al. 4603 (HUFU, UEC). Unaí, Fazenda São Miguel, Grupo Votarantim, próximo Ribeirão Bebedouro, 15°55᾿S, 46°40’W, 950 m.a.m., 8.XI.1993, fl. e fr., M. Silva et al. 1694 (HEPH, IBGE, US). TOCANTINS:Arraias, 5-10 km da rodovia para Paranã, Tocantins, 500 m.a.m., 10.XI.1991, fl., G. Hatschbach et al. 56012 (BR, CTES, HUEFS, MBM); Dianópolis, X.1839, fl. e fr., G. Gardner 3288 (BM, K, RB).
Aldama grandiflora ocorre no Distrito Federal, noroeste e nordeste de Goiás, sul e sudoeste de Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul, noroeste de Minas Gerais e sul da Bahia, em cerrados típicos e campos. Caracteriza-se pelos capítulos grandes, com 5–10 cm de diâmetro, e pelas brácteas involucrais levemente apressas na floração, em 2–3 séries. Seus representantes são tolerantes a diferentes intensidades luminosas, condiçıes refletidas na variação da forma e da cor da lâmina foliar: indivíduos habitando ambientes abertos ensolarados geralmente apresentam um maior número de folhas orbiculares e mais claras do que os de locais sombreados, nos quais as folhas possuem lâminas elípticas a largamente elípticas, oblongas a largamente oblongas, obovais, largamente obovais ou lanceoladas. A observação em campo demonstrou que as diferenças de forma foliar, característica utilizada por Blake (1918) para separar a espécie em duas formas distintas, não procedem; a forma das folhas varia numa mesma população e até num único indivíduo (ex.: R.M. Harley 4296, A.P. Duarte 10313).
Alguns indivíduos desta espécie podem ser muito semelhantes a certos espécimes de Aldama squalida (S. Moore) E. E. Schill. & Panero , sendo às vezes impossível diferenciá-las em estado vegetativo. A distinção se faz com facilidade por meio das brácteas involucrais sempre linear-lanceoladas com face abaxial estrigosa a densamente estrigosa em A. grandiflora , e também de seu fruto geralmente longo (6,5–8,5 mm de alt.) e estreito, e pápus com aristas livres de ápice longamente acuminado, enquanto A. squalida possui brácteas involucrais elíptico-lanceoladas a oval-lanceoladas ou raramente oblongo-lanceoladas, com face abaxial glabra a esparsamente estrigilosa e cipselas menores (5–6,5 mm de alt.) e mais largas, e pápus com aristas unidas às escamas laterais.
Na descrição da espécie, Baker citou apenas o número 3288, em cuja coleção incluiu exemplares da variedade típica e da variedade latifolia. No entanto Baker anotou 3288 (bis) com o nome Aldama grandiflora var. latifolia ; portanto este foi aqui selecionado lectótipo deste último.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
