Clepitoides crocata ( Bates, 1873 ) Santos-Silva & Clarke & Martins, 2013

Santos-Silva, Nova Espécie Em Lepitoides Antonio, Clarke, Robin O. S. & Martins, Ubirajara R., 2013, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Viii. Transferências E Nova Espécie Em Clepitoides, Papéis Avulsos de Zoologia 53 (29), pp. 407-414 : 407-414

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492013002900001

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/A008313D-FFEC-FF9C-FFF0-2337FB2DFBDC

treatment provided by

Felipe

scientific name

Clepitoides crocata ( Bates, 1873 )
status

comb. nov.

Clepitoides crocata ( Bates, 1873) View in CoL , comb. nov.

( Fig. 1 View FIGURAS 1‑5 )

Odontocera crocata Bates, 1873:39 View in CoL ; Monné, 1993:32 (cat.); Monné & Giesbert, 1994:93 (checklist); Monné, 2005:472 (cat.); Monné & Hovore, 2005:119 (checklist); 2006:118 (checklist); Monné et al., 2009:242 (distr.).

Diagnose: Difere das demais espécies do gênero pelo pronoto inteiramente preto.

Redescrição: Fêmea ( Fig. 1 View FIGURAS 1‑5 ): Tegumento castanho- -escuro; cabeça e mandíbulas pretas; antenômeros castanho-amarelados, com o ápice do III-V e metade apical do VI-XI suavemente acastanhados; protórax preto, com áreas castanho-avermelhadas no prosterno (borda anterior e junto das cavidades coxais) e processo prosternal; pernas castanho-amareladas, exceto o tarsômero V que é acastanhado; élitros pretos com o terço distal castanho-escuro e área subtranslúcida, castanho-avermelhada, que inicia na base, envolve o úmero aproxima-se do escutelo (sem atingi-lo) e termina pouco depois do meio (parte interna paralela a sutura e parte externa obliqua); urosternitos castanhos, com algumas áreas irregulares e pretas. Pilosida- de geral amarelada e pubescência branco-acinzentada; antenômeros e parte das tíbias com cerdas castanhas. Área entre os olhos com pelos curtos e esparsos; fronte glabra; área entre os lobos oculares superiores e o protórax com pelos esparsos e mais longos do que entre os lobos oculares interiores; laterais da face ventral da cabeça com pelos longos e esparsos. Pronoto com pelos longos e esparsos. Região central do prosterno pubescente e com pelos moderadamente longos aos lados dessa área. Processo prosternal com pilosidade moderadamente longa e abundante. Metasterno com pubescência nas laterais e região anterior, entremeada por pelos longos e esparsos. Urosternitos com pelos moderadamente longos e esparsos nas laterais e curtos e muito dispersos na região central.

Região entre os lobos oculares inferiores com pontos bem marcados e grossos, ausentes na faixa central; fronte com grande área lisa; região entre a margem inferior dos lobos oculares inferiores e o clípeo com pontos grossos, abundantes e confluentes. Pronoto com pontos grossos e bem marcados. Pontuação elitral grossa e abundante, principalmente nas laterais e terço apical. Urosternitos com pontos grossos e pouco profundos nas laterais.

Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,8 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,7 vezes a largura de um lobo. Antenas não atingem o ápice elitral (ápice do antenômero XI atinge o quinto apical); clava antenal mais distinta a partir do antenômero IX, não notavelmente alargada.

Élitros ultrapassam um pouco o ápice do urosternito II, deiscentes no quarto apical; ápice truncado, com os ângulos externo e sutural salientes. Metafêmures atingem o terço distal do urosternito IV. Metatarsômero I tão longo quanto os metatarsômeros II-V reunidos.

Variação: Tegumento preto; ápice dos antenômeros III-V e metade apical do VI-XI nitidamente castanhos; parte central do metasterno castanho-avermelhada; pernas suavemente acastanhadas; terço distal dos élitros castanho; área subtranslúcida dos élitros afastada do escutelo e quase indistinta desde pouco antes do meio; urosternitos castanho-escuros e lateralmente enegrecidos.

Dimensões em mm (♀): Comprimento total, 7,3-7,8; comprimento do protórax, 1,3-1,4; largura anterior do protórax, 0,8-0,9; largura posterior do protórax, 0,8-1,0; largura umeral, 1,0-1,2; comprimento elitral, 3,4-4,1. Dimensões na descrição original (♂): “Long. 3 ¾ lin.”.

Tipo, localidade-tipo: Holótipo macho, procedente do Brasil ( Nova Friburgo , Rio de Janeiro), depositado no MNHN .

Distribuição geográfica: Clepitoides crocata ocorre no Brasil [Minas Gerais ( Zikán & Zikán, 1944); Rio de Janeiro ( Bates, 1873)].

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Passa Quatro , fêmea, X.1916, Jaeger col. ( MZUSP); fêmea, XI.1916, Jaeger col. ( MZUSP) .

Discussão: O exame de fotografia do holótipo macho indica que os antenômeros não são anelados, como ocorre nas duas fêmeas examinadas. No entanto, o anelamento pode estar presente e não ser distinguível na fotografia, principalmente porque em uma das fêmeas estudadas, essa área é sutilmente escurecida.

V

Royal British Columbia Museum - Herbarium

MNHN

Museum National d'Histoire Naturelle

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Clepitoides

Loc

Clepitoides crocata ( Bates, 1873 )

Santos-Silva, Nova Espécie Em Lepitoides Antonio, Clarke, Robin O. S. & Martins, Ubirajara R. 2013
2013
Loc

Odontocera crocata

MONNE, M. L. & MONNE, M. A. & MARTINS, R. S. & SIMOES, M. V. P. & MACHADO, V. S. 2009: 242
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 119
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1994: 93
MONNE, M. A. 1993: 32
BATES, H. W. 1873: 39
1873
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