Bactris setosa Mart., Hist. Nat. Palm.

Elias, Guilherme Alves, Soares, Kelen Pureza, Bortoluzzi, Roseli Lopes & dos Santos, Robson, 2019, Palmeiras (Arecaceae) em Santa Catarina, sul do Brasil, Iheringia, Série Botânica 73 (2), pp. 88-107 : 93-94

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202

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https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB66-1C69-FCE7-FE16E30B21DB

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Felipe

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Bactris setosa Mart., Hist. Nat. Palm.
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3.1 Bactris setosa Mart., Hist. Nat. Palm. View in CoL 2: 94. 1926. Tipo: BRASIL. RIO DE JANEIRO: s. loc., s.d., C. Martius s.n. (holótipo, M; F neg. 18628, n.v.).

( Figs. 1 View Figs H-J, 4)

Estipes múltiplos, espinescentes, 0,8-6 m alt., 3-6 cm diâm., espinhos 2-8 cm compr., dispostos em torno dos entrenós. Folhas pinadas, 4-10 por estipe, bainha, pecíolo, raque e pinas moderadamente armados; espinhos com até 6 cm compr., achatados; bainha 18-33 cm compr.; pecíolo 0,2-1,1 cm compr.; raque, 0,5- 1, 2 m compr., 17-62 pinas de cada lado, distribuídas irregularmente ao longo da raque e dispostas em mais de um plano. Inflorescência interfoliar, ramificada; pedúnculo 12-28 cm compr.; profilo 9-19 cm compr.; bráctea peduncular espinhenta, tomentosa, com 18-57 cm compr.; raque 10-18 cm compr.; 10-25 ráquilas, até 15 cm compr. Flores amarelo-creme, masculinas 0,3- 1,0 × 0,02-0,08 cm, femininas 0,5-1,2 × 0,04-0,08 cm na mesma inflorescência, 0,7-1,3 × 0,7-1,4 cm, 3 pétalas e 3 sépalas. Frutos pretos ou purpúreos quando maduros, 1-2,7 cm diâm., globosos; epicarpo glabro, mesocarpo suculento; endocarpo ósseo, 0,7-2,0 cm diâm., 3 poros de germinação e uma única semente; endosperma homogêneo. Eófilo bífido.

Nomes populares: tucum, jacum, tucum-bravo, tucumamarelo, tucum-do-brejo, tucum-piranga, uva-da-terra, coco-de-natal, marajá-iba.

Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA, Biguaçu, Sorocaba do Sul , 6.VII.2010, A. Stival-Santos, S. Silveira & D. Meyer 3196 ( FURB) ; Blumenau, RPPN Bugerkopf , 31.III.2013, L. A. Funez 1936 ( FURB) ; Brusque, Azambuja , 1.X.1948, R. Reitz 2248 ( HBR) , 7.XVIII.1947, R. Reitz 1872 ( HBR) ; Gaspar, Gasparinho , 15.X.2009, A Stival-Santos & E. Legal 1045 ( FURB) ; Guabiruba, Sterntal ( Aymoré ), 8.X.2004, F. Bosio s/nº ( FURB 2694 About FURB ) ; Ibirama , Horto Florestal I. N. P, 2.XI.1953, R. Reitz & R. M. Klein 1127 ( HBR) ; Itajaí, Cordeiros , 9.X.1959, R. Reitz & R. M. Klein 9174 ( HBR) ; Orleans, Rio Novo , 30.IV.1992, V. Citadini-Zanette & A. J. Aguiar 1412 ( CRI) , Parque Estadual da Serra Furada , 3.II.2016, G. A. Elias & P. T. Padilha 14 ( CRI) ; Piçarras, Bela Vista , 10.X.2009, S. Dreveck & F. E. Carneiro 1120 ( FURB) ; Sombrio, Sanga da Areia , 31.X.1959, R. Reitz, & R. M. Klein 9328 ( HBR) . Material adicional examinado : BRASIL, RIO GRANDE DO SUL, Candelária, morro Três Irmãos , 25.VII.2012, K. Soares & L. Witeck 29 ( HDCF) .

Espécie esciófita e seletiva higrófita que tem preferência por solos úmidos e está distribuída desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul ( Lorenzi et al. 2010, Soares et al. 2014). Em Santa Catarina ocorre entre o extremo norte e extremo sul, presente também no Vale do Itajaí, com distribuição altitudinal variando entre 5 e 400 m ( Reitz 1974).

Tem uso difundido para variedades de cordoaria, por meio de suas folhas, pode ser utilizada para a fabricação de utensílios de caça e pesca, bem como objetos domésticos. Possui polpa agradável e amêndoa comestível ( Reitz 1974, Lorenzi et al. 2010, Soares et al. 2014).

FURB

Universidade Regional de Blumenau

HBR

Universidade Federal de Santa Catarina

CRI

Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Liliopsida

Order

Arecales

Family

Arecaceae

Genus

Bactris

Loc

Bactris setosa Mart., Hist. Nat. Palm.

Elias, Guilherme Alves, Soares, Kelen Pureza, Bortoluzzi, Roseli Lopes & dos Santos, Robson 2019
2019
Loc

Bactris setosa Mart., Hist. Nat. Palm.

Mart. 1926: 94
1926
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