Calyptrocarya montesii Davidse & Kral, Ann.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021005 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10797825 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F9C92C-7E3B-FFCD-5F18-FCD534468FB7 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Calyptrocarya montesii Davidse & Kral, Ann. |
status |
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2.2 Calyptrocarya montesii Davidse & Kral, Ann. View in CoL Missouri Bot. Gard. 75(3): 853. 1988.
( Fig. 4 E View Figura 4 )
Ervas anuais, cespitosas, 28-50 cm alt., rizomas ausentes. Bainhas 4,7-6 cm compr., papiráceas ou membranáceas, purpúro-esverdeadas; ápice oblíquo, glabro; lâminas foliares 14,2-30 x 0,4-0,7 cm, lineares, papiráceas, faces adaxial e abaxial glabras, margens inermes a escabras próxima ao ápice, ápice agudo. Escapos (1,5-)6-26 x ca. 0,1 cm, triangulares em secção transversal, glabros, inermes. Brácteas involucrais 1-3, 1-15 cm compr., castanhas, tamanhos desiguais, foliáceas, faces abaxial e adaxial glabras, margens inermes, ápice agudo. Inflorescências, laterais e terminais, anteliformes, compostas por espiguetas dispostas em fascículos congestos; espiguetas unissexuadas. Espiguetas estaminadas 1,5-2 x ca. 0,5 mm, ovoides; glumas 1,5-2 x 0,3-0,4 mm, ovadas a lineares, membranáceas, castanhas, margens inermes a levemente escabras, ápice agudo a mucronado; estame 1 por flor. Espiguetas pistiladas 3-4 x 1-2 mm, ovoides a elipsoides; glumas 1-4 x 0,5-1,2 mm, ovais a lanceoladas, membranáceas ou papiráceas, superfície glabra, castanhas, margens inermes a levemente escabras, ápice agudo a mucronado; estiletes trífidos. Utrículos hialinos, castanhos, pubérulos a pilosos. Núculas 1,3-1,7 x 1-1,3 mm, subtrígonas, ovoides a largo-elipsoides, superfície lisa, base truncada, ápice atenuado formando um pequeno bico, castanhas a castanho-rubescentes, às vezes, com máculas lineares longitudinais violáceas.
Registrada para a Venezuela e Brasil ( Davidse & Kral 1988; Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). No Brasil ocorre somente na região Norte ( PA). Nos campos de natureza de Cametá a espécie é encontrada em área antropizada, em solo arenoso-argiloso.
Calyptrocarya montesii é reconhecida pela inflorescência anteliforme, composta por fascículos congestos de espiguetas sésseis a subsésseis, núculas subtrígonas, ovoides a largo-elipsoides, de ápice atenuado formando um pequeno bico, encobertas por utrículos hialinos, castanhos, pubérulos a pilosos. Suas espiguetas femininas apresentam um arranjo de glumas bastante distinto, externamente são 3-4 glumas ovais e mucronadas, e internamente três glumas lanceoladas de ápice atenuado, configurando uma aparência espinulosa ao fascículo de espiguetas. Assemelha-se à C. delascioi Davidse & Kral (espécie não registrada para o Brasil) por apresentarem aspectos semelhantes da inflorescência, entretanto se diferem por C. delascioi ser uma planta perene (vs. anual), pelas brácteas involucrais inconspícuas (vs. desenvolvidas) e estiletes bífidos (vs. estiletes trífidos).
Material examinado: BRASIL, PARÁ, Cametá , Estrada Cametá-Limoeiro do Ajurú, campo de natureza a ca. 8 km da cidade, 04.VII.2017 , C. L. Braga-Silva et al. 123 ( MG).
PA |
Universidade Federal do Oeste do Pará |
C |
University of Copenhagen |
L |
Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch |
MG |
Museum of Zoology |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Calyptrocarya montesii Davidse & Kral, Ann.
Silva, Caio Lima Braga da, Nunes, Clebiana de Sá, Schneider, Layla Jamylle Costa, Silva, Juliene de Fátima Maciel da, Alves, Karina de Nazaré Lima, Conde, Maíra Luciana Guimarães, Fernandes-Junior, Aluisio José & Gil, André dos Santos Bragança 2021 |
Calyptrocarya montesii
Davidse & Kral 1988: 853 |