Scleria macrophylla J. Presl & C. Presl, Reliq. Haenk.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021005 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10627172 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F9C92C-7E17-FFE2-5C9A-FDF732698CB7 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Scleria macrophylla J. Presl & C. Presl, Reliq. Haenk. |
status |
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11.4 Scleria macrophylla J. Presl & C. Presl, Reliq. Haenk. View in CoL 1(3): 200. 1828.
( Fig. 7 H View Figura 7 )
Ervas monoicas, perenes, isoladas, ca. 65 cm alt., rizomas não moniliformes. Bainhas 14,2-15,3 cm compr., cartáceas, aladas, castanhas com alas esverdeadas; lígulas ausentes; contralígulas 6-7 mm compr., agudas ou cunadas; apêndices membranáceos ausentes; lâminas foliares 24,9– 35,8 x 4–4,3 cm, lineares a largo-lineares, cartáceas, margens escabrosas, ápice pseudopremorso. Escapos ca. 40 x 0,7-1 cm, glabros, ângulos inermes. Bráctea involucral 8,1-21 x 0,6-2,3 cm, foliácea. Inflorescências paniculiformes. Espiguetas estaminadas 4,6-4,8 x 2-2,5 mm, elipsoides, subsésseis ou sésseis, flores 24-26; glumas 1,5-4 x 0,7-2,9 mm, subdísticas a espiraladas, largo-elípticas a triangulares, papiráceas ou membranáceas, face abaxial pubérula, castanhas, carenas não evidentes, margens cilioladas, ápice mucronulado ou agudo; estames 3 por flor. Espiguetas subandróginas 4,5-5,1 x 1,7-2,2 mm, elipsoides, sésseis; glumas 2,8-3,7 x 3,4-4,2 mm, subdísticas, ovais, papiráceas, face abaxial pubérula, castanhas a castanho-rubescentes, carenas não evidentes, margens cilioladas, ápice agudo. Cúpulas persistentes nos frutos, encobrindo o hipogínio, margem ciliolada, cílios hialinos. Hipogínios trilobados, lobos semicirculares. Núculas 4,2-5 x 3,2-3,8 mm, subglobosas; superfícies lisas e glabras, com raros tricomas próximos ao estilopódio, alvas a castanho-amareladas, base não porada. Estilopódio presente, persistente, cônico, castanho-escuro.
Registrada do México a América Tropical ( WCSP 2018). No Brasil ocorre nas regiões Norte ( AM, RO, PA, RR e TO), Nordeste ( MA, PE, PI e BA), Centro-Oeste ( MT, DF, GO e MS) e Sudeste ( MG) ( Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Nos campos de natureza de Cametá a espécie é encontrada em ambiente antropizado, como beira de estradas, em solo arenoso-argiloso.
Scleria macrophylla destaca-se por apresentar bainha alada, a mais larga lâmina foliar dentre as espécies registradas para a área, que é contínua as alas da bainha e de ápice pseudopremorso; cúpula que encobre o hipogínio, persistente no fruto, de margem ciliolada e núcula subglobosa, lisa, com estilopódio persistente. Nos campos de natureza de Cametá, outras espécies que também apresentam lâminas de ápice pseudopremorso e cúpula encobrindo o hipogínio, como S. microcarpa Nees ex Kunth e S. mitis P. J. Bergius. Todavia , S. macrophylla se distingue destas pelas lâminas mais largas, com cerca de 4 cm larg. (vs. 0,6-2,2 cm larg.) e glumas pubérulas (vs. glumas glabras).
Material examinado: BRASIL, PARÁ, Cametá, Sede Municipal, estrada Cametá-Ajurú, ca. 8 km da cidade, 04.VII.2017 , C. L. Braga-Silva et al. 135 ( MG).
AM |
Australian Museum |
RO |
Università degli Studi di Roma La Sapienza |
PA |
Universidade Federal do Oeste do Pará |
TO |
University of Turin |
MA |
Real Jardín Botánico |
PE |
Institute of Botany, Chinese Academy of Sciences |
PI |
Paleontological Institute |
BA |
Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia |
MT |
Mus. Tinro, Vladyvostok |
GO |
Philosophical Society |
MS |
Herbarium Messanaensis, Università di Messina |
MG |
Museum of Zoology |
C |
University of Copenhagen |
L |
Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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