Rhynchospora riparia (Nees) Boeck., Linnaea
|
publication ID |
https://doi.org/10.21826/2446-82312021v76e2021005 |
|
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10804661 |
|
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F9C92C-7E12-FFE7-5CDE-FF6F33FC8C91 |
|
treatment provided by |
Felipe |
|
scientific name |
Rhynchospora riparia (Nees) Boeck., Linnaea |
| status |
|
10.13 Rhynchospora riparia (Nees) Boeck., Linnaea View in CoL 37: 561. 1873.
Haloschoenus riparius Nees, Fl. Bras. View in CoL 2(1): 120. 1842.
( Fig. 6 M View Figura 6 )
Ervas perenes, cespitosas, ocasionalmente procumbentes na maturidade, 8-40 cm alt., rizomatosas. Bainhas 1-3 cm compr., papiráceas a membranáceas, glabras, ápice truncado a oblíquo; lâminas foliares 2-21 x 0,05-0,2 cm, papiráceas, lineares, por vezes distalmente filiformes, faces abaxial e adaxial glabras, margens inermes, distalmente escabrosas. Escapos 7,5-30 x 0,05-0,1 cm, triangulares em secção transversal, por vezes com ângulos obtusos, glabros, inermes. Brácteas involucrais 1-2(-3), de tamanhos desiguais, foliáceas, faces abaxial e adaxial glabras, verdes a estramíneas, margens inermes a inconspicuamente escabrosas, ápice agudo. Inflorescências corimbiformes, com espiguetas dispostas em fascículos, terminais e laterais, congestos. Espiguetas 3-5 x 0,7-1,5 mm, ovoides a elipsoides; glumas 2-3 x 0,7-1,5 mm, ovais a elípticolanceoladas, membranáceas, superfície glabra, estramíneas a castanhas, carenas não proeminentes, margem glabra, ápice agudo a mucronado, por vezes curto-aristado; estames 3 por flor; estiletes bífidos; cerdas perigoniais ausentes. Núculas 1-1,2 x 0,9-1 mm, subglobosas a curto-obovoides, biconvexas, superfície transversalmente rugosa, com células retangulares orientadas verticalmente, sem margens aladas, base bilobada, ápice com curto colo na junção com o estilopódio, amareladas a castanho-escuras; estilopódios triangulares, bilobados, castanho-escuros a negros, não confluentes com o corpo da núcula.
Ocorre na América do Sul ( Strong 2006). No Brasil ocorre nas regiões Norte ( AM, AP, PA, RR, TO), Nordeste ( AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE), Centro-Oeste ( DF, GO, MS, MT) e Sudeste ( ES, MG, RJ) ( Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Nos campos de natureza de Cametá a espécie é encontrada em ambientes herbáceoarbustivos, por vezes antropizados, em solo arenoso ou arenoso-humoso, em pequenas populações, em pleno sol.
Rhynchospora riparia caracteriza-se por ser ocasionalmente procumbente na maturidade, com inflorescências corimbiformes, terminais e laterais, congestas, núculas subglobosas a curto-obovoides, de superfície transversalmente rugosa, com células retangulares orientadas verticalmente, base bilobada e estilopódio triangular, bilobado, castanho-escuros a negros, não confluentes com o corpo da núcula. Assemelha-se à Rhynchospora junciformis (ver comentário de R. junciformis ).
Material examinado: BRASIL, PARÁ, Cametá, 8. VI.2018, C. A. S. Silva 706 ( MG); Estrada Cametá-Juaba, ca. 14,5 km de Cametá, ca. 750 m da estrada, à esquerda, 06.VII.2017, A. Gil et al. 780 ( MG); Carapajó, ca. 10 km do Porto, 07.VII.2017, C. L. Braga-Silva et al. 152 ( MG); Estrada do Lixão , Cametá-Vila do Côco, ca. 20 km do Centro Universitário de Cametá, 05.VII.2017, A. J. Fernandes-Júnior et al. 617 ( MG); Porto Grande, campina próximo da parte central do distrito de Porto Grande, 21. I.2017, C. L. Braga-Silva et al. 64 ( MG); Sede Municipal, campo de natureza próximo a ponte do Rio Cupijó, 03.VII.2017, C. L. Braga-Silva et al. 99 ( MG); Sede Municipal, campo de natureza na beira da estrada Transcametá, 24. I.2017, C. L. Braga-Silva et al. 88 ( MG); Sede Municipal, campo de natureza na beira da estrada Transcametá, 24. I.2017 , J. C. R. Mendes et al. 115 ( MG).
| AM |
Australian Museum |
| PA |
Universidade Federal do Oeste do Pará |
| TO |
University of Turin |
| AL |
Université d'Alger |
| BA |
Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia |
| MA |
Real Jardín Botánico |
| PE |
Institute of Botany, Chinese Academy of Sciences |
| PI |
Paleontological Institute |
| GO |
Philosophical Society |
| MS |
Herbarium Messanaensis, Università di Messina |
| MT |
Mus. Tinro, Vladyvostok |
| MG |
Museum of Zoology |
| VI |
Mykotektet, National Veterinary Institute |
| C |
University of Copenhagen |
| A |
Harvard University - Arnold Arboretum |
| S |
Department of Botany, Swedish Museum of Natural History |
| L |
Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch |
| J |
University of the Witwatersrand |
| I |
"Alexandru Ioan Cuza" University |
| R |
Departamento de Geologia, Universidad de Chile |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
|
Kingdom |
|
|
Phylum |
|
|
Class |
|
|
Order |
|
|
Family |
|
|
Genus |
Rhynchospora riparia (Nees) Boeck., Linnaea
| Silva, Caio Lima Braga da, Nunes, Clebiana de Sá, Schneider, Layla Jamylle Costa, Silva, Juliene de Fátima Maciel da, Alves, Karina de Nazaré Lima, Conde, Maíra Luciana Guimarães, Fernandes-Junior, Aluisio José & Gil, André dos Santos Bragança 2021 |
Rhynchospora riparia (Nees)
| Boeck. 1873: 561 |
Haloschoenus riparius
| Nees, Fl. Bras. 1842: 120 |
