Braderochus retrospinosus ( Lameere, 1916 )
publication ID |
https://doi.org/10.1590/S0031-10492006001400001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03AB87B0-FF94-1B65-FD53-FD6EFD36FE0A |
treatment provided by |
Felipe (2024-07-04 00:45:18, last updated 2024-08-05 19:32:51) |
scientific name |
Braderochus retrospinosus ( Lameere, 1916 ) |
status |
|
Braderochus retrospinosus ( Lameere, 1916) View in CoL
( Figs. 14-20 View FIGURAS 14-17 View FIGURAS 18-23 , 31 View FIGURAS 30-31 )
Titanus (Braderochus) retrospinosus Lameere, 1916:233 View in CoL ; 1919:126.
Titanus retrospinosus View in CoL ; Blackwelder, 1946:556 (cat.).
Braderochus retrospinosus View in CoL ; Bleuzen, 1994:51; Monné & Giesbert, 1994:13 (cat.); Monné, 1995:63 (checklist); Monné & Hovore, 2005:17 (checklist); Monné, 2006:78 (cat.).
Fêmea ( Figs. 16, 17 View FIGURAS 14-17 ). Tegumento castanho, mais escuro na região dorsal da cabeça, das mandíbulas, de partes dos antenômeros basais, do pronoto, dos úmeros e das pernas.
Região dorsal da cabeça ( Fig. 20 View FIGURAS 18-23 ) rugosa entre a borda anterior dos olhos e o occipício e com diminutas asperezas (rugosidades mais fortes na região entre os olhos e asperezas mais abundantes entre a borda posterior dos olhos e o occipício); área entre a base dos tubérculos anteníferos e a região média dos olhos, com sulco largo e profundo, gradualmente estreitado e mais raso em direção à borda posterior dos olhos; pilosidade curta e moderadamente abundante. Tubérculos anteníferos salientes, brilhantes e com pontos rasos e esparsos. Olhos grandes e salientes. Mandíbulas com pontuação grossa e confluente na base e gradualmente mais fina e esparsa em direção ao ápice e borda interna.
Antenas ( Figs. 16, 17 View FIGURAS 14-17 ) atingem o meio dos élitros. Escapo com pontos moderadamente grossos e esparsos na face dorsal, denticulado na face látero-interna e borda interna da face ventral. Antenômero III 1,7 vez mais longo do que o escapo; face dorsal plana, principalmente nos 2/3 apicais; face ventral com sulco longitudinal e pequenas asperezas, muito dispersas, na margem interna. Antenômeros IV-V com algumas asperezas diminutas na borda inferior da face látero-interna. Antenômeros V-X serreados.
Face ventral do tórax com pilosidade curta e muito abundante, principalmente no metasterno e metepisternos. Protórax, a cada lado, com três espinhos moderadamente curtos, dos quais os dois posteriores são mais próximos entre si do que do anterior e o central localiza-se no nível visivelmente mais baixo do que os demais. Pronoto fortemente convexo (em uma das fêmeas, apenas convexo); disco com duas gibosidades salientes e pontuado-escabrosas; área entre as gibosidades com pontuação rasa, grossa e confluente; áreas laterais apenas ásperas e com algumas regiões escabrosas.
Élitros com pêlos curtos e pouco evidentes na base e raros pêlos microscópicos no restante (em uma das fêmeas, a base é quase glabra e o restante é glabro); margens laterais nitidamente alargadas nos dois terços basais e convergentes para o ápice; ângulo sutural com espinho curto ou apenas indicado; quinto basal suavemente rugoso ou apenas pontuado; região próxima aos úmeros, rugosa; toda superfície restante microesculturada; carenas elitrais nítidas. Pernas longas; fêmures com diminutos dentículos esparsos na face ventral. Metatarsômeros I-III com ápices fortemente aguçados e salientes.
Macho ( Figs. 14, 15 View FIGURAS 14-17 ). Acréscimos à descrição original e à revisão de Bleuzen (1994): artículo apical dos palpos maxilares apenas alargado para o ápice; antenas podem atingir a base do terço apical dos élitros; antenômeros III-V ou III-VI denticulados na face ventral; borda anterior do pronoto sinuosa ( Figs. 18, 19 View FIGURAS 18-23 ); escultura e pilosidade dos élitros e ápices dos metatarsômeros como nas fêmeas; ápice elitral com ou sem espinho sutural.
Dimensões em mm (♂ / ♀). Comprimento total (inclusive mandíbula), 65,2-85,9/80,8-81,0; comprimento do protórax no centro, 7,3-9,7/8,4-8,6; largura anterior do protórax (ápice dos espinhos anteriores), 14,6-21,5/ 16,1-17,2; largura posterior do protórax (ápice dos espinhos posteriores), 17,9-22,9/20,0-20,7; largura umeral, 17,6-23,5/22,0-22,7; comprimento dos élitros, 44,0-58,1/56,5-57,5.
Material examinado ( Fig. 31 View FIGURAS 30-31 ). COLÔMBIA. Casanare: ♀, 19.IV.1970, C. Rodriguez col. ( MZSP) . Meta: San Carlos de Guaroa (350 m; 3°43’08”N, 73°18’31”W), ♂, 2.IV.2005, J. Contreras col. ( MEFA) GoogleMaps ; El Guamal (518 m; 3°51’N, 73°45’W), ♂, 29.III.1994, R. Bernal col. ( MEFA); (“ Inspección de policía Humadea ”; 518 m; 3°51’N, 73°45W) GoogleMaps , ♀, 6.V.1999, O. Higuera & R. Quevedo col. ( MZSP – retido) ; Cumaral ( La Cabaña ; 480 m; 4°17’N, 73°33’W), ♂, III.1999, A. Vergara col. ( MEFA) GoogleMaps ; San Martin (419 m; 3°42’N, 73°42’W), ♂, 6.IV.1998, [sem nome do coletor] ( MEFA) GoogleMaps ; San Juan de Arama (4°02’24”N, 74°15’11”W), ♂, [sem nome do coletor] ( MEFA) GoogleMaps ; Vichada: Puerto Carreño ( Finca la Morena ; 90 m; 6°12’N, 67°23’W), ♀, 23.IX.1998, J. Herrera & Martinez col. ( MEFA) GoogleMaps ; Cundinamarca: La Mesa (1298 m; 4°38’05”N, 74°27’57”W), ♂, 30.IV.1995, Bonilla col. ( MZSP – retido) GoogleMaps .
Discussão. Espécie conhecida apenas pelo holótipo macho, figurado por Bleuzen (1994). As fêmeas dessa espécie assemelham-se às de B. salcedoi , pelo comprimento das antenas, mas diferem: escapo com dentículos na face ventral; metatarsômero III mais estreito e curto. Nas fêmeas de B. salcedoi , o escapo não possui dentículos na face ventral e o metatarsômero III é mais largo e longo.
Blackwelder, R. E. 1946. Checklist of the coleopterous insects of Mexico, Central America, the West Indies and South America. Part 4. Bulletin of the United States National Museum, 185: 551 - 763.
Bleuzen, P. 1994. Les Coleopteres du Monde. Prioninae. 1: Macrodontini, Prionini (Titanus, Braderochus). Sciences Nat, 21: 1 - 92.
Lameere, A. A. 1916. Trois Prioninae nouveaux [Col. Cerambycidae]. Bulletin de la Societe Entomologique de France, 1916: 233 - 235.
Lameere, A. A. 1919. Genera Insectorum. Coleoptera, Fam. Cerambycidae, subfam. Prioninae. P. Wytsman. Bruxelles, 172: 1 - 189.
Monne M. A. & Giesbert, E. F. 1994. Checklist of the Cerambycidae and Disteniidae (Coleoptera) of the Western Hemisphere. Wolfsgarden, Burbank, 410 p.
Monne M. A. & Hovore, F. T. 2005. Checklist of the Cerambycidae, or longhorned wood-boring beetles, of the Western Hemisphere. Bio Quip Publications, Rancho Dominguez, 393 p.
Monne, M. A. 1995. Catalogue of the Cerambycidae (Coleoptera) of the Western Hemisphere. Part XXII. Sociedade Brasileira de Entomologia, Sao Paulo, 115 p.
Monne, M. A. 2006. Catalogue of the Cerambycidae (Coleoptera) of the Neotropical Region. Part III. Subfamilies Parandrinae, Prioninae, Anoplodermatinae, Aseminae, Spondylinae, Lepturinae, Oxypeltinae, and addenda to the Cerambycinae and Lamiinae. Zootaxa, 1212: 1 - 244.
FIGURAS 14-17: Braderochus retrospinosus (Lameere, 1916): Figs. 14, 15, machos, vista dorsal; Figs. 16, 17, fêmeas, vista dorsal.
FIGURAS 18-23: Cabeça e pronoto. Figs. 18-20, Braderochus retrospinosus (Lameere, 1916): Figs. 18-19, machos; Fig. 20, fêmea. Figs. 21-22, Braderochus jolyi Bleuzen, 1994: Fig. 21, parátipo macho; Fig. 22, fêmea. Fig. 23, Braderochus salcedoi Bleuzen, 1994, holótipo macho. Fotografias das Figs. 21 e 23 de Marco Gaiani Pacheco (FAUV).
MZSP |
Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
|
Phylum |
|
Class |
|
Order |
|
Family |
|
Genus |
Braderochus retrospinosus ( Lameere, 1916 )
Santos-Silva, Antonio 2006 |
Braderochus retrospinosus
Monne, M. A. 2006: 78 |
Monne M. A. & Hovore, F. T. 2005: 17 |
Monne, M. A. 1995: 63 |
Bleuzen, P. 1994: 51 |
Monne M. A. & Giesbert, E. F. 1994: 13 |
Titanus retrospinosus
Blackwelder, R. E. 1946: 556 |
Titanus (Braderochus) retrospinosus
Lameere, A. A. 1919: 126 |
Lameere, A. A. 1916: 233 |