Utricularia damazioi Beauverd (1907: 703)

Baleeiro, Paulo C., Gonella, Paulo M., Sano, Paulo T. & Jobson, Richard W., 2022, Unveiling Utricularia amethystina’s true colours: a taxonomic revision of one of the largest species complexes (U. sect. Foliosa, Lentibulariaceae), Phytotaxa 576 (1), pp. 29-54 : 39-40

publication ID

https://doi.org/ 10.11646/phytotaxa.576.1.2

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.7447852

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https://treatment.plazi.org/id/039187A0-5C49-FF91-FF61-3600FE1CF8FD

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Utricularia damazioi Beauverd (1907: 703)
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5. Utricularia damazioi Beauverd (1907: 703) View in CoL — Fig. 3J–N View FIGURE 3

Type: — BRAZIL: Minas Gerais: Itaculumi, c. 70 km SE of Belo Horizonte, 2 January 1905, Damazio s.n. (holotype: G image!).

= Utricularia dawsonii Steyermark (1958: 20)

Type:— BRAZIL: Goiás: Chapada dos Veadeiros, 1 May 1956, Dawson 14770 (Holotype: R!; Isotype: F!, LAM) .

Illustrations: —(fig. 7 p. 703, Beauverd (1907); figs. 77a3, 77 b2, Taylor (1989); Baleeiro et al. (2016), figs. 2 D, E.

Description:—Terrestrial. Small to medium sized, annual herb. Rhizoids 2–4 or absent, simple and ramified, 8–14 mm long. Stolons numerous (3–12) up to 6 mm long. Leaves usually absent or up to 3 from peduncle base; lamina spathulate to almost circular, multinerved, 2.70–4.85 × 0.8–2.5 mm; traps numerous on stolons and rhizoids 1.2 mm long, stalk c. 0.9 mm long. Inflorescence simple or ramified, lax, 80–280 mm long., peduncle glabrous or with few sessile trichomes near base, 0.26–0.70 mm thick. Scales basifix, glabrous, ovate, margin entire c. 1 mm long. Bract and bracteoles unequal, basifix, connate slightly above the middle, glabrous, without nerves; bract broadly ovate, apex acute 1 mm long; bracteoles linear, slightly shorter than bracts. Flowers usually 1(–2); pedicel erect, filiform (4.5–)7.0–15.0(–18.0) mm long; calyx lobes unequal, cartaceous, concave, glabrous, with inconspicuous simple nerves, upper lobe cupuliform, broadly ovate, apex rounded, margin hyaline, 1.4–2.8 × 1.28–2.40 mm; lower lobe broadly elliptic, margin not hyaline, apex rounded or truncate-emarginate, 1.2–2.2 × 1.2–2.2 mm; corolla lilac with yellow spot bordered by white at base of lower lip; upper lip with sparse minute glandular trichomes, oblong, ovate or elliptic, rounded apex, x2.5 larger than the upper calyx lobe, 2.5–4.8 x 2.0– 4.7 mm; lower lip broadly obovate, base forming bilobed swelling, apex deeply 3-lobed, lateral lobes larger, oblong with apex rounded or truncate, 4.7–8.6 x 5.7–14 mm; spur cylindrical, ligulate, from a larger base, apex rounded, 6.1–11.6 mm long; filaments slightly curved, anther thecae ±equal length as filaments; ovary globose, style very short. Capsule globose c. 2mm long. Seeds obliquely ovoid, c. 0.30 mm long.

Distribution and ecology: —Endemic to Campos rupestres in the Cerrado domain restricted to the states of Bahia, Goiás and Minas Gerais ( Fig. 1A, B View FIGURE 1 ). Sandy substrate in grassland, and often sympatric with U. hirtella . Flowers from December to July.

Etymology: —The epithet honours Brazilian botanist Leonidas Bothelo Damazio (1854–1922), who was born in Salvador and taught physics, chemistry, zoology, and botany at Ouro Preto University, Brazil.

Conservation status: —Least Concern. The species is widespread in the Cerrado domain (EOO = 464.906 km 2; AOO = 188 km 2), and abundant in protected areas such as the National Parks of Veadeiros, Sempre Vivas, Serra da Canastra, and Serra do Cipó.

Notes: — Utricularia damazioi ( Fig.3J–N View FIGURE 3 ) has been seen as the “real” U. amethystina , since Taylor’s (1989) revision, probably for being the most common and collected species, especially in Central Brazil. The revision showed that U. damazioi matched the populations in the Brazilian Cerrado and U. amethystina s.str. from the Brazilian Northeast coast and savannas from north of the Amazon and the Guiana Shield. Later on, morphometric and phylogenetic results confirmed the initial hypothesis ( Baleeiro et al. 2016, 2019). The terrestrial U. damazioi differs from the semi-aquatic U. amethystina by the presence of a large, deeply 3-lobed lower corolla lip vs. slightly 3-lobed, an upper lip x2–2.5 larger than upper calyx lobe vs. x1 larger, and cylindrical-ligulate vs. conical spur. Great variation is observed between the populations of U. damazioi , with the specimens from the Espinhaço Range having a more round lower lip lobe unlike the obovate to oblong lobes from specimens collected at Chapada dos Veadeiros ( Souza and Bove, 2012). For this reason, further studies involving high throughput technologies of genome skimming with specimens across the range would uncover further variation.

Additional specimens examined: — BRAZIL. DISTRITO FEDERAL: Brasília, Jardim Botânico, campo sujo com murundus, 10 Abr. 2010, Dias & Pereira 719 ( CEN); ibid, 26 Mar. 2012; Baleeiro et al. 169 ( SPF) . GOIÁS: Alto Paraiso de Goiás, Fazenda S „o Bento , 23 Fev. 1991, D. Alvarenga et al. 764 ( IBGE). Parque Nacional dos Veadeiros, em campos rupestres da trilha para a cachoeira do córrego Santana, 1 Jan. 1993, Rivadavia 185 ( SPF); ibid, entrando +- no km 190 da estrada Brasília-Alto Paraíso, 14 Abr. 1995, Rivadavia & Ogassavara 380 ( SPF); ibid, Povoado S „o Jorge, campos rupestres, 10 Abr. 1995, Rivadavia et al. 364 ( SPF); ibid, 11 Abr. 1995; Rivadavia et al. 369 ( SPF ; ibid, em campos rupestres no lado norte do km 196 da BR 118 (estrada A. Paraíso-Teresina) , 23 Jun. 2007, Rivadavia & Batista 2620 ( SPF) ; ibid, campo úmido inclinado próximo ao córrego dos Ingleses , 2 Junho 2009, Baleeiro et al. 11 e 18 ( R) ; ibid, próximo a Sete Lagoas , 3 Jun. 2009, Baleeiro et al. 24 ( R) ; ibid, caminho pelo morro calda da Baleia em direç„o a teta de moça, 20 Mar. 2012, Baleeiro et al. 118 ( SPF) ; ibid, campo rupestre do lado esquerdo da estrada S„o Jorge—Alto Paraíso de Goiás, 22 Mar. 2012, Baleeiro et al. 133 ( SPF) ; ibid, estrada Alto Paraiso-Teresina de Goiás, 23 Mar. 2012, Baleeiro et al. 137 ( SPF) ; ibid, 23 Mar. 2012, Baleeiro et al. 138 ( SPF) ; ibid, 27 km de Cavalcante , 23 Mar. 2012, Baleeiro et al. 139 ( SPF) ; ibid, campo rupestre logo depois da torre que fica depois do Cruzeiro , 24 Mar. 2012, Baleeiro et al. 157 ( SPF) ; ibid, 24 Mar. 2012, Baleeiro et al.158 ( SPF) ; ibid, 24 Mar. 2012, Baleeiro et al. 159 ( SPF). Corumbá de Goiás , nascente sobre morro entre a cach. do Corumbá e Cocalzinho de Goiás , 1 Jul. 2007, Rivadavia & Batista 2672 ( SPF) . Cristalina , a 5km da cidade pela BR050 para Brasília, entrando a 2km por pequena estrada de terra, em campos rupestres a direita, 30 Abr. 1999, Rivadavia & Sato 1089 ( SPF) . Pirenópolis, nascente brejosa com buritis próximo aos três Picos à direita da estrada vinda de Pirenópolis , 26 Abr. 1999, Rivadavia & Sato 930 ( SPF) . Teresina de Goiás , ponto a 18.3 km de Teresina em direç„o a Alto Paraíso, 23 Mar. 2012, Baleeiro et al. 144 ( SPF). MINAS GERAIS: Conceiç„o do Mato Dentro, Serra do Cipó, Campo Redondo , caminho para nascentes do ribeir„o do campo, acessível por estrada de terra à direita da MG-10, a 7,5km da bifurcaç„o do Mato Dentro , 17 Mai. 2008, Gonella et al. 111 ( SPF) . Congonhas do Norte , Serra as Mangabeira , no alto da segunda crista de serra a partir do ponto onde a estrada termina num riacho e se torna trilha, após última casa de fazenda, 26 Fev. 1997, Rivadavia & Pinheiro 561 ( SPF) . Serra da Carapina (Serra Talhada), norte da Serra do Cipó, 2 Mar. 1998, Rapini et al. 519 ( SPF) . Couto de Magalhaes , campos rupestres c. 40km leste de Diamantina pela estrada que passa pela Gruta do Salitre e povoado de Extraç„o, 12 Mai. 2007, Rivadavia 2531 ( SPF) . Diamantina , campos rupestres ao sul da Cidade, fina camada de areia e matéria orgânica em nascentes sobre rochas sedimentares, 24 Jul. 2008, Gonella et al. 168 ( SPF) ; ibid, estrada Diamantina-Conselheiro Mata , Km 185, inselberg a direita da estrada, 28 Jan. 1986, Menezes et al. CFCR 9351 ( SPF) ; ibid, km 606 BR 259 , estrada para Gouveia, 28 Fev. 1998, Forzza et al. 652 ( SPF) ; ibid, em campos rupestres de serra ao leste da cidade, 23 Fev. 1992, Rivadavia et al. 73 ( SPF) ; ibid, cachoeira Sentinela no caminho para Biribiri, 12 Jul. 1999, Rivadavia et al. 1223 ( SPF) ; ibid, 12 km a partir do trevo saindo de Diamantina em direç„o a Universidade, lado esquerdo da BR, Parque Nacional Biribiri, 10 Jun. 2012, Baleeiro et al. 190 e 193 ( SPF) ; ibid, estrada de terra sentido comunidade de Garelhos-Diamantina, lado direito da estrada, campo com córrego em meio a afloramento rochoso, 6 Mar. 2013, Baleeiro et al. 295 ( SPF) ; ibid, BR 367 entre Gouveia e Diamantina, 9 Mar. 2013, Baleeiro et al. 309 ( SPF) ; ibid, em frente ao entroncamento para Conselheiro Mata, 9 Mar. 2013, Baleeiro et al. 313 ( SPF) ; ibid, Parque Estadual do Biribiri, cachoeira Sentinela, lado direito sentido contrário das águas, na beira da trilha, 9 Mar. 2013, Baleeiro et al. 314 ( SPF) . Gr„o Mogol, Alto do morro Papo de Ema , campo rupestre com afloramentos de rocha quartzitica, 15 Jun. 1990, Pirani et al. CFCR 13048 ( SPF) ; ibid, margem de córrego na saída da cidade, na estrada para o rio Ventania , 25 Fev. 1986, Semir et al. CFCR 9651 ( SPF) ; ibid, trilha da Tropa, 2 Jun. 1994, Rivadavia 272 ( SPF) ; ibid, margem de córrego na saída da cidade, na estrada para o rio Ventania , 25 Feb. 1986, Mello-Silva et al. 9607 ( SPF) ; ibid, campo rupestre, em direç„o nordeste da Cidade, 22 May 1982, Giulietti et al. 3429 ( SPF) ; ibid, subida da trilha da Tropa, à esquerda do riacho ribeir„o, 27 Jun. 1988, Zappi et al. CFCR12016 ( SPF) . Itacambira, estrada para Montes Claros, 9 Jan. 1986, Pirani et al. CFCR 9160 ( SPF) . Jaboticatubas, campos rupestres dentro da fazenda da Serra do Cipó, 26 Fev. 1992, Rivadavia 86 ( SPF) . Moeda, Serra da Moeda , em campos rupestres ao lado esquerdo da estrada para Moeda, a 1,8km da BR-040, 12 Mar. 2002, Rivadavia 1343 ( SPF) ; ibid, Serra da Moeda , em campos rupestres ao lado esquerdo da estrada para Moeda, a 1,8km da BR-040, 26 Abr. 2002, Rivadavia 1351 ( SPF) . Nova Lima, Serra da Mutuca , near Vargem de Ouro Podre , 11 Mar. 1945, Williams & Assis 6208 ( US) . Rio Vermelho, Serra da Torre, 11 Jul. 1999, Rivadavia et al. 1109 ( SPF) . Santa Barbara, Parque Natural do Caraça , ao lado da trilha para o Campo de Fora , 3 Mar. 1992, Rivadavia 113 ( SPF) ; ibid, Parque Natural do Caraça , ao lado da trilha para a gruta do Padre Caio, 2 Mar. 1992, Rivadavia 109 ( SPF) . Santana do Pirapama , faz. Inhame (Serra Mineira) Serra do cipó, 22 Mar. 1982, Pirani et al. CFSC 8091 ( SPF). Santana do Riacho , Parque Nacional Serra do Cipó , lado direito da BR , pouco antes da casa do parque, 8 Jun. 2012, Baleeiro et al. 179 ( SPF) ; ibid, Trilha do Travess „o, córrego da cachoeira próximo ao final da trilha, 4 Jul. 2012, Baleeiro et al. 201 ( SPF) ; ibid, trilha para cachoeira Capivara, 5 Jul. 2012, Baleeiro et al. 203 ( SPF) ; ibid, ao longo da rodovia Belo Horizonte - Conceiç„o do Mato dentro, 22 Apr. 1982, Amaral et al. CFSC 8.400 ( SPF) ; ibid, Serra do Cipó ( Serra da Lapa ), Distrito de S o Jose da Cachoeira, trilha da senhorinha, campo Rupestre, 19 Fev. 2007, Souza et al. 32788 ( SPF) ; ibid, Serra do Cipó , nascentes descendo de afloramentos rochosos perto de estátua do Juquinha, do outro lado da estrada, 15 Mai. 2008, Gonella et al. 89 ( SPF) ; ibid, Serra do Cipó , trilha para as velózias gigantes, em nascentes nas margens da trilha, 15 Mai. 2008, Gonella et al. 77 ( SPF) ; ibid, Serra do Cipó , na beira de riacho quase seco, do lado direito do km 108 da MG-10, sentido Conceiç„o do Mato Dentro, 16 Mai. 2008, Gonella et al. 105 ( SPF) ; ibid, Serra do Cipó, km 125 da rodovia BH-Conceiç„o do Mato Dentro, elevaç„o frente ao Juquinha, 26 Apr. 1991, Pirani et al. CFSC12252 ( SPF) . Santo Antônio do Itambé , descida do Morro do Pico do Itambé , 6 Abr. 1982, Rossi et al. CFCR 3094 ( SPF). S „o Gonçalo do Rio Preto, Parque Estadual do Rio Preto, trilha para o alto da chapada, em campo úmido cortando pela trilha, solo arenoso úmido, 5 Feb. 2009, Gonella et al. 191 ( SPF). S „o Roque de Minas, Parque Nacional Canastra, caminho do Reito de Pedra , 19 Mar. 1998, Sano et al. 954 ( SPF); ibid, Parque Nacional Canastra, campos rupestres beirando a estrada alguns km após a nascente do rio S „o Francisco , 3 Apr. 1999, Rivadavia & Peixoto 893 ( SPF) . S „o Tome das Letras, em campos rupestres de serra ao norte da cidade, 20 Apr. 1992, Rivadavia 139 ( SPF) . Serro, campos rupestres à esquerda da estrada de Milho Verde para Diamantina, km 22.5, 6 Abr. 2003, Rivadavia 1575 ( SPF) .

G

Conservatoire et Jardin botaniques de la Ville de Genève

R

Departamento de Geologia, Universidad de Chile

F

Field Museum of Natural History, Botany Department

LAM

Natural History Museum of Los Angeles County

E

Royal Botanic Garden Edinburgh

CEN

EMBRAPA Recursos Geneticos e Biotecnologia - CENARGEN

SPF

Universidade de São Paulo

S

Department of Botany, Swedish Museum of Natural History

IBGE

Reserva Ecológica do IBGE

A

Harvard University - Arnold Arboretum

BR

Embrapa Agrobiology Diazothrophic Microbial Culture Collection

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