Upindauara, Napp & Martins, 2006
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492006000400001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/FB4387F1-7B44-8C37-FF1E-CCF1C12EFCFB |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Upindauara |
status |
gen. nov. |
Upindauara View in CoL gen. nov.
Etimologia. Tupi, upindauara = verdadeiro.
Fronte transversa, declive, com as margens lateraiselevadas.Tubérculosanteníferosarredondadosenão projetados. Olhos finamente facetados, fortemente chanfrados; lobos inferiores proeminentes, ligados aos superiores por uma faixa de 4 omatídios; lobos superiores estreitos, com cerca de um terço da largura dos inferiores,tão distantes entre si quanto o triplo da largura de um lobo. Genas curtas, com cerca da metade da largura do lobo ocular inferior, arredondadas no ápice. Mandíbulas (macho) algo robustas e projetadas, a face lateral larga e triangular, a dorsal com depressão rasa na base. Palpos maxilares cerca de um terço mais longos que os labiais, os artículos apicais de ambos securiformes.
Antenas com 11 artículos, no macho alcançam o ápice elitral na base do antenômero VII. Escapo robusto, cilíndrico, discretamente deprimido na base, pouco mais longo que a metade do comprimento do III. Flagelômeros cilíndrico-deprimidos, mais evidentemente os III-VI; III-V com espinho apical interno. Antenômero III discretamente mais curto que os IV-VII que têm comprimentos subiguais; VIII-X com comprimentos decrescentes; XI cerca de um quarto mais longo que o III, apendiculado.
Protórax tão longo quanto largo, pouco e gradualmente arredondado aos lados, a maior largura no meio; pouco constrito na base e no ápice, os ângulos látero-basais nulos.
Pronotoregularmente convexo, sem gibosidades. Processo prosternal estreito, com os lados paralelos até o ápice. Cavidades procoxais fortemente angulosas aos lados, abertas atrás.Processo mesosternal pouco mais estreito que uma mesocoxa, de lados paralelos e ápice com entalhe mediano para encaixe da projeção anterior do metasterno.Cavidades mesocoxais abertas aos lados. Pro- e mesocoxas globosas, as últimas um pouco cônicas, não projetadas e com pequeno tubérculo látero-mediano no limite com o processo mesosternal. Metepisternos estreitos. Abdômen com cinco esternitos visíveis.
Escutelo pequeno, transverso, arredondado no ápice. Élitros com comprimento cerca de três vezes a largura umeral, um pouco convexos no dorso, subparalelos aos lados. Úmeros não projetados. Epipleuras declives. Extremidades truncadas com espinho externo bem desenvolvido.
Fêmures fusiformes, fortemente comprimidos lateralmente, o lado dorsal quase em forma de quilha; abas apicais arredondadas; metafêmures apenas ultrapassam o espinho apical dos élitros. Tíbias cilíndricas, fortemente deprimidas, sem carena. Esporões tibiais curtos, o interno mais longo. Metatarsômero I tão longo quanto os dois seguintes somados.
Discussão. Upindauara gen. nov. assemelha-se a Aglaoschema Napp, 1994 , pelas mandíbulas robustas do
macho, antenas longas com espinho interno nos
antenômeros basais e fimbriadas na face inferior, e
élitros fortemente opacos. Distingue-se facilmentepor:
1) genas com metade do comprimento do lobo ocular
inferior; 2) artículos apicais dos palpos maxilares e la-
biais securiformes; 3) escapo cilíndrico, engrossado;
4) protórax tão longo quanto largo, os ângulos látero-
basais nulos; 5) élitros com espinho apical; 6) fêmures
fusiformes e comprimidos, os posteriores ultrapassam o ápice elitral; 7) tíbias sem carena. Em Aglaoschema : 1)
genas tão longas quanto o lobo ocular inferior; 2) artí-
culos apicais dos palpos maxilares e labiais cilíndricos;
3) escapo piriforme; 4) ápices elitrais, no máximo, com
espículo sutural; 5) fêmures cilíndricos, os posteriores
alcançam, no máximo, o início da curvatura apical; 6)
tíbias carenadas.
O padrão de colorido e o tegumento fortemente opaco de U. bella , espécie-tipo, são bastante semelhantes aos de Aglaoschema mourei (Napp, 1993) ( Napp,
1993a:654, fig. 2).
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.