Clepitoides pallidicornis ( Zajciw, 1966 ), 2013

Santos-Silva, Nova Espécie Em Lepitoides Antonio, Clarke, Robin O. S. & Martins, Ubirajara R., 2013, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Viii. Transferências E Nova Espécie Em Clepitoides, Papéis Avulsos de Zoologia 53 (29), pp. 407-414 : 407-414

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492013002900001

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/A008313D-FFEE-FF9A-FF1B-2777FEF5FE5C

treatment provided by

Felipe

scientific name

Clepitoides pallidicornis ( Zajciw, 1966 )
status

comb. nov.

Clepitoides pallidicornis ( Zajciw, 1966) View in CoL ,

comb. nov.

( Fig. 3 View FIGURAS 1‑5 )

Ommata (Eclipta) pallidicornis Zajciw, 1966:346 View in CoL ; Monné, 1993:25 (cat.); Monné & Giesbert, 1994:96 (checklist); Monné, 2005:490 (cat.); Monné & Hovore, 2005:122 (checklist); 2006:121 (checklist); Monné et al., 2009:243 (distr.).

Diagnose: Clepitoides pallidicornis View in CoL assemelha-se a C. virgata View in CoL , da qual difere, principalmente, pelo antenômero III e metatíbias claros na maior parte. Em C. virgata View in CoL o antenômero III é total ou quase totalmente preto e as metatíbias são pretas nos 2/3 apicais.

Redescrição: Fêmea ( Fig. 3 View FIGURAS 1‑5 ): Tegumento castanho- -avermelhado; áreas pretas: região dorsal da cabeça, entre a base dos tubérculos anteníferos e o protórax; faixa longitudinal larga no disco pronotal; dois terços apicais da clava metafemoral; quarto distal das metatíbias. Os élitros também pretos, exceto: área longitudinal castanho-avermelhada, larga na base e gradualmente estreitada para o ápice, que inicia próximo do úmero, sem atingi-lo, e termina no terço apical; pequena área castanho-avermelhada na região lateral do úmero. Extremo distal do antenômero III, terço apical dos antenômeros IV-VIII, metade distal do IX, e toda a superfície do X e XI castanho-escuros.

Pilosidade geral amarelada e pubescência branco-acinzentada; antenômeros e parte das tíbias com cerdas castanhas. Área entre os olhos com pelos curtos e esparsos; rostro glabro na área central entre os lobos oculares inferiores e o clípeo; área mais próxima do labro com pelos curtos entremeados por alguns pelos longos e outros muito longos; área entre os lobos oculares superiores e o protórax com pelos esparsos e moderadamente curtos; laterais da face ventral da cabeça com pelos longos e esparsos. Pronoto com pelos longos e esparsos e pubescentes na base. Região central do prosterno pubescente e com pelos moderadamente longos aos lados dessa área. Metasterno com pelos longos e esparsos. Urosternitos com pelos moderadamente longos e esparsos (mais curtos na região central).

Região entre os lobos oculares inferiores com pontos moderadamente finos, ausentes na faixa central; fronte com grande área lisa; região entre a margem inferior dos lobos oculares inferiores e o clípeo com pontos grossos, abundantes e confluentes. Pronoto com pontos grossos e bem marcados. Pontuação elitral grossa e abundante, principalmente nas laterais e terço apical. Laterais do metasterno com pontos grossos e esparsos. Urosternitos com pontos grossos e bem marcados, principalmente nas laterais.

Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,9 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,5 vezes a largura de um lobo. Antenas atingem o ápice elitral; clava antenal mais distinta a partir do antenômero IX, não notavelmente alargada.

Élitros quase atingem o ápice do urosternito II, deiscentes no quarto apical; ápice truncado, com os ângulos externo e sutural salientes. Metafêmures atingem o terço distal do urosternito IV. Metatarsômero I apenas mais curto (0,9 vezes) do que os metatarsômeros II-V reunidos.

Variação: Área escura dos antenômeros castanha; região escura dos élitros mais acastanhada no terço apical; área clara dos élitros atinge e envolve o úmero e fundida com a mancha da região umeral; comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro de 0,8 até 0,9 vezes o comprimento do lobo ocular inferior.

Dimensões em mm (♀): Comprimento total, 6,8-7,0; comprimento do protórax, 1,3-1,4; largura anterior do protórax, 0,7; largura posterior do protórax, 0,7-0,8; largura umeral, 1,0-1,1; comprimento elitral, 2,8-3,0. Dimensões na descrição original: “Comprimento do corpo 5-7 mm ”.

Exemplar-tipo e localidade-tipo: Holótipo fêmea, procedente do Brasil ( Corcovado , Rio de Janeiro, Rio de Janeiro), depositado no MNRJ. Conforme visto acima, Zajciw (1966) indicou duas medidas de comprimento, o que sugeriria que ele havia examinado, no mínimo, duas fêmeas. No entanto, mencionou apenas os dados de um espécime, especificando que ele é o holótipo .

Distribuição geográfica: Clepitoides pallidicornis era conhecida do Brasil (Rio de Janeiro). Aumentamos a

distribuição geográfica para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Passa Quatro, fêmea, XI.1915 , Jaeger col. ( MZUSP). Espírito Santo: Santa Teresa , fêmea, 22.X.1966, C. & T . Elias col. ( MZUSP). Rio de Janeiro: Rio de Janeiro ( Corcovado ), holótipo fêmea, 01.X.1952, D. Zajciw col. ( MNRJ) .

MNRJ

Museu Nacional/Universidade Federal de Rio de Janeiro

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

T

Tavera, Department of Geology and Geophysics

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Clepitoides

Loc

Clepitoides pallidicornis ( Zajciw, 1966 )

Santos-Silva, Nova Espécie Em Lepitoides Antonio, Clarke, Robin O. S. & Martins, Ubirajara R. 2013
2013
Loc

Ommata (Eclipta) pallidicornis

MONNE, M. L. & MONNE, M. A. & MARTINS, R. S. & SIMOES, M. V. P. & MACHADO, V. S. 2009: 243
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 122
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1994: 96
MONNE, M. A. 1993: 25
ZAJCIW, D. 1966: 346
1966
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