Clepitoides thomasi, Santos-Silva & Clarke & Martins, 2013
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492013002900001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.12665724 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/A008313D-FFE9-FF98-FCC6-2737FB42FEFD |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Clepitoides thomasi |
status |
sp. nov. |
Clepitoides thomasi View in CoL sp. nov.
( Fig. 5 View FIGURAS 1‑5 )
Etimologia: Dedicamos a espécie a Michael C. Thomas ( FSCA), pelo empréstimo de material para estudo.
Diagnose: Clepitoides thomasi ( Fig. 5 View FIGURAS 1‑5 ) assemelha-se a C. gerardi , mas difere: élitros com faixa escura ao longo de toda a sutura; clava dos metafêmures escura na metade apical. Em C. gerardi não há faixa escura ao longo da sutura elitral e a clava dos metafêmures é escura apenas no terço distal. Difere de C. annae e C. neei pelo corpo mais longo. Distingue-se de C. virgata , principalmente, pelo corpo mais alongado e pela área lateral escura dos élitros que não atinge o úmero (desconsiderando-se a área acastanhada que aparece em um dos espécimes). Em C. virgata ( Fig. 4 View FIGURAS 1‑5 ) o corpo é menos alongado e a faixa lateral escura dos élitros nitidamente atinge o úmero.
Macho ( Fig. 5 View FIGURAS 1‑5 ): Tegumento castanho-avermelhado; base do pedúnculo dos fêmures amarelados; são pretos: vértice, laterais do clípeo, mandíbulas, faixa longitudinal no pronoto, faixa lateral dos élitros que inicia no quarto basal, atinge o ápice (no quarto apical, mais castanho-escura) e sobe pela sutura envolvendo o escutelo; são castanho-escuros: pedicelo, antenômero III, metade apical dos antenômeros IV, V e XI, terço apical dos antenômeros VI-X, quarto basal dos metepisternos, laterais da metade apical da clava dos metafêmures (exceto o extremo distal que é castanho-avermelhado), metatarsos, metatíbias (exceto no quinto basal que é castanho-avermelhado); são castanhos: faces dorsal e ventral da metade apical da clava dos metafêmures (exceto o extremo distal que é castanho-avermelhado), pro- e mesotíbias, pro- e mesotarsos, urosternitos III-V.
Pilosidade geral amarelada e pubescência branco-amarelada; antenômeros e pernas médias e posteriores com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas. Fronte e área entre os lobos oculares inferiores com pelos muito curtos e moderadamente esparsos, exceto na área central da fronte que é glabra; área dorsal da cabeça entre os olhos e o protórax com pelos longos e moderadamente esparsos. Pronoto com pelos longos e esparsos e pubescentes na região próxima da margem anterior. Laterais do protórax com pelos curtos e esparsos. Prosterno pubescente e com pelos longos e esparsos na metade mais próxima das procoxas, glabro na metade mais próxima da cabeça. Élitros com pelos longos e eretos na metade basal (principalmente no terço anterior), gradualmente mais curtos em direção ao ápice.
Vértice da cabeça com pontuação densa e confluente. Pontuação do pronoto grossa (em parte confluente). Pontuação elitral grossa, rasa e esparsa no terço em torno do escutelo, mais densa e profunda nas demais regiões, principalmente nas laterais e terço apical. Urosternitos sem pontos grossos e profundos, com pelos moderadamente curtos e esparsos.
Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,6 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Lobos oculares inferiores contíguos. Antenas atingem aproximadamente o quinto apical dos élitros; clava antenal um pouco mais distinta a partir do antenômero VIII; todos os antenômeros distintamente mais longos do que largos.
Élitros ultrapassam um pouco o ápice do urosternito II, deiscentes no terço distal; ápice obliquamente truncado. Metafêmures atingem o meio do urosternito IV. Metatarsômero I quase tão longo quanto II-V reunidos.
Fêmea: Difere do macho, principalmente: distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,7 vezes o comprimento de um lobo (em vista frontal); antenas aproximadamente tão longa quanto nos machos.
Variabilidade: Machos – laterais do clípeo acastanhadas ou da cor do tegumento; mandíbulas pretas apenas no terço distal; pedicelo e terço basal do antenômero III castanho-avermelhados; antenômero XI totalmente escuro; faixa escura dos élitros que sobe ao longo da sutura, prolongada até o úmero; faixa lateral escura dos élitros interligada com a área umeral por faixa acastanhada; metepisternos sem áreas escuras; metade distal da clava dos metafêmures completamente castanho-escura (exceto no extremo distal); pro- e mesotarsômeros castanho-avermelhados com algumas áreas um pouco mais escuras; metatarsos castanhos; todos os urosternitos castanhos; lobos oculares inferiores subcontíguos. Fêmeas – com as mesmas variações de colorido encontradas nos machos.
Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total (incluindo as mandíbulas), 8,5-9,9/8,6-9,2; comprimento do protórax, 1,4-1,5/1,5-1,6; largura anterior do protórax, 0,9-1,0/0,9-1,1; largura posterior do protórax, 0,9-1,0/0,9-1,1; largura umeral, 1,2-1,3/1,2-1,4; comprimento elitral, 3,8-4,5/3,6-4,4. As maiores dimensões dos machos correspondem ao holótipo.
Material-tipo: Holótipo macho, proveniente do BRASIL, Santa Catarina: Seara (Nova Teutônia), XII.1935, B. Pohl col. ( MZUSP) . Parátipos – BRASIL, Mato Grosso do Sul: Selviria, fêmea, 30. V.2007 , F.S. Guimarães col. ( UNESP). Espírito Santo: Barra do São Francisco (Córrego Itá), macho, XI.1956 , W. Zikán col. ( MZUSP). Paraná: Rondon (24°38’S, 54°07’E, 500 m), fêmea, F. Plaumann col. ( MZUSP) GoogleMaps . Santa Catarina: Seara ( Nova Teutônia ), macho, [sem data de coleta], Dirings ( MZUSP) . ARGENTINA, Misiones: Estación Experimental Loreto , fêmea, [sem data de coleta], A.A. Ogloblin col. ( MZUSP) .
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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