Geonoma elegans Mart., Hist. Nat. Palm.

Elias, Guilherme Alves, Soares, Kelen Pureza, Bortoluzzi, Roseli Lopes & dos Santos, Robson, 2019, Palmeiras (Arecaceae) em Santa Catarina, sul do Brasil, Iheringia, Série Botânica 73 (2), pp. 88-107 : 98-99

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB69-1C64-FCA2-FBB6E4312101

treatment provided by

Felipe

scientific name

Geonoma elegans Mart., Hist. Nat. Palm.
status

 

6.1 Geonoma elegans Mart., Hist. Nat. Palm. View in CoL 2:

144. t. 18 A. 1826.

Tipo : BRASIL. s. loc., s.d., Riedel 733 (Holótipo G, perdido, Neótipo NY) .

( Figs. 9A, B View Figs , 10 View Fig )

Estipes múltiplos ou ocasionalmente simples, 1,5-3,0 m alt., 0,7-1,3 cm. diâm. Folhas geralmente inteiras ou pinadas; bainha 13-25 × 5,0-9,0 cm; pecíolo 60 cm compr.; raque 40-50 cm compr., contendo 3 pares de pinas ou 3 pinas inteiras intercaladas com pinas mais estreitas em cada lado da raque ou então com pinas inteiras nos dois lados da raque; pinas longo-acuminadas com 0,35-1,10 m compr., plurinervadas. Inflorescência espiciforme; profilo 10-20 cm compr.; bráctea peduncular poucos milímetros menores, encoberta pelo profilo; 20-25 cm compr., eixo da inflorescência 40 cm compr. Flores avermelhadas com os alvéolos florais distribuídos de forma espiralada em quase toda sua extensão. Frutos ovoides, levemente apiculados no ápice, lisos, 0,7-0,9 × 0,7 cm, epicarpo de cor negra ou roxo-escura quando maduros, mesocarpo pouco fibroso; endocarpo 1,5-2,9 × 1,0- 1,8 cm, contendo uma única semente. Eófilo bífido.

Nomes populares: aricanguinha, aricanga-de-bengala. Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA,

Barra Velha, Medeiros , 28.IX.1946, R. Reitz 1703 ( HBR) ; Camboriú , Rio do Meio, 11.XI.2010, A. Korte & A. Kniess 4946 ( FURB) ; Garuva , Porto das Canoas, 21.II.1952, R. Reitz 4402 ( HBR) , Mina Velha , 8.X.2009, S. Dreveck & F. E. Carneiro 1100 ( FURB) , Sol Nascente , 30.IX.2009, A. L. Gasper, T. J. Cadorin & J. Schmitt 2431 ( FURB) ; Ilhota , 25.I.2014, L. A. Funez, & A. E. Zermiani 2436 ( FURB) ; Itajaí , Morro da Ressacada, 9.II.1954, R. Reitz & R. M. Klein 1530 ( HBR) , 29.III.1956, R. Reitz & R. M. Klein 2921 ( HBR) ; Itapoá , Reserva Volta Velha, 19.XII.2016, G. A. Elias 5 ( CRI) , Morro da Fazenda , 3.III.1954, R. Reitz & R. M. Klein 1684 ( HBR) , Rio Sai-Guaçu , 16.IX.2009, S. Dreveck & F. E. Carneiro 1059 ( FURB) ; Joinville , 12.I.1951, R. Reitz 3814 ( HBR) ; Luís Alves , Bairro Serafim, 22.I.1948, R. Reitz 2008 ( HBR) ; Massaranduba , Guarani, 7.III.2011, A. Korte 6104 ( FURB) ; Navegantes , Leiteiro, 14.IX.2009, A. Stival-Santos, E. Legal & S. Silveira 834 ( FURB) ; São Francisco do Sul , Vila da Glória, 20.IV.2013, L. A. Funez, K. Kelmmelmeier & A. E. Zermiani 2109 ( FURB) ; Schroeder , Rancho Bom, 19.II.2010, S. Dreveck & F. E. Carneiro 1813 ( FURB) .

Espécie seletiva esciófita e higrófita, representativa em florestas altas e sombreadas, ocorrendo do Espirito Santo a Santa Catarina, pela encosta Atlântica, em densas populações, tendo possivelmente seu limite austral no Vale do Itajaí ( Reitz 1974) .

No município de Garuva e Guaramirim, Reitz (1974) constatou densas populações com 44 a 49 exemplares em 100 m ², onde a densidade é diretamente proporcional à umidade do solo. Aparece em áreas bem drenadas, desde o nível do mar até 700 metros, sendo sensível a perturbações na vegetação ( Lorenzi et al. 2010).

Possui potencial paisagístico e é utilizada na confecção de arranjos florais. Por ser uma espécie tolerante à sombra, é cultivada em vasos para interiores e jardins sombreados, além disso, podem ser usadas em coberturas de construções rústicas ( Reitz 1974, Lorenzi et al. 2010).

HBR

Universidade Federal de Santa Catarina

FURB

Universidade Regional de Blumenau

CRI

Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Liliopsida

Order

Arecales

Family

Arecaceae

Genus

Geonoma

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