Geonoma elegans Mart., Hist. Nat. Palm.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB69-1C64-FCA2-FBB6E4312101 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Geonoma elegans Mart., Hist. Nat. Palm. |
status |
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6.1 Geonoma elegans Mart., Hist. Nat. Palm. View in CoL 2:
144. t. 18 A. 1826.
Tipo : BRASIL. s. loc., s.d., Riedel 733 (Holótipo G, perdido, Neótipo NY) .
( Figs. 9A, B View Figs , 10 View Fig )
Estipes múltiplos ou ocasionalmente simples, 1,5-3,0 m alt., 0,7-1,3 cm. diâm. Folhas geralmente inteiras ou pinadas; bainha 13-25 × 5,0-9,0 cm; pecíolo 60 cm compr.; raque 40-50 cm compr., contendo 3 pares de pinas ou 3 pinas inteiras intercaladas com pinas mais estreitas em cada lado da raque ou então com pinas inteiras nos dois lados da raque; pinas longo-acuminadas com 0,35-1,10 m compr., plurinervadas. Inflorescência espiciforme; profilo 10-20 cm compr.; bráctea peduncular poucos milímetros menores, encoberta pelo profilo; 20-25 cm compr., eixo da inflorescência 40 cm compr. Flores avermelhadas com os alvéolos florais distribuídos de forma espiralada em quase toda sua extensão. Frutos ovoides, levemente apiculados no ápice, lisos, 0,7-0,9 × 0,7 cm, epicarpo de cor negra ou roxo-escura quando maduros, mesocarpo pouco fibroso; endocarpo 1,5-2,9 × 1,0- 1,8 cm, contendo uma única semente. Eófilo bífido.
Nomes populares: aricanguinha, aricanga-de-bengala. Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA,
Barra Velha, Medeiros , 28.IX.1946, R. Reitz 1703 ( HBR) ; Camboriú , Rio do Meio, 11.XI.2010, A. Korte & A. Kniess 4946 ( FURB) ; Garuva , Porto das Canoas, 21.II.1952, R. Reitz 4402 ( HBR) , Mina Velha , 8.X.2009, S. Dreveck & F. E. Carneiro 1100 ( FURB) , Sol Nascente , 30.IX.2009, A. L. Gasper, T. J. Cadorin & J. Schmitt 2431 ( FURB) ; Ilhota , 25.I.2014, L. A. Funez, & A. E. Zermiani 2436 ( FURB) ; Itajaí , Morro da Ressacada, 9.II.1954, R. Reitz & R. M. Klein 1530 ( HBR) , 29.III.1956, R. Reitz & R. M. Klein 2921 ( HBR) ; Itapoá , Reserva Volta Velha, 19.XII.2016, G. A. Elias 5 ( CRI) , Morro da Fazenda , 3.III.1954, R. Reitz & R. M. Klein 1684 ( HBR) , Rio Sai-Guaçu , 16.IX.2009, S. Dreveck & F. E. Carneiro 1059 ( FURB) ; Joinville , 12.I.1951, R. Reitz 3814 ( HBR) ; Luís Alves , Bairro Serafim, 22.I.1948, R. Reitz 2008 ( HBR) ; Massaranduba , Guarani, 7.III.2011, A. Korte 6104 ( FURB) ; Navegantes , Leiteiro, 14.IX.2009, A. Stival-Santos, E. Legal & S. Silveira 834 ( FURB) ; São Francisco do Sul , Vila da Glória, 20.IV.2013, L. A. Funez, K. Kelmmelmeier & A. E. Zermiani 2109 ( FURB) ; Schroeder , Rancho Bom, 19.II.2010, S. Dreveck & F. E. Carneiro 1813 ( FURB) .
Espécie seletiva esciófita e higrófita, representativa em florestas altas e sombreadas, ocorrendo do Espirito Santo a Santa Catarina, pela encosta Atlântica, em densas populações, tendo possivelmente seu limite austral no Vale do Itajaí ( Reitz 1974) .
No município de Garuva e Guaramirim, Reitz (1974) constatou densas populações com 44 a 49 exemplares em 100 m ², onde a densidade é diretamente proporcional à umidade do solo. Aparece em áreas bem drenadas, desde o nível do mar até 700 metros, sendo sensível a perturbações na vegetação ( Lorenzi et al. 2010).
Possui potencial paisagístico e é utilizada na confecção de arranjos florais. Por ser uma espécie tolerante à sombra, é cultivada em vasos para interiores e jardins sombreados, além disso, podem ser usadas em coberturas de construções rústicas ( Reitz 1974, Lorenzi et al. 2010).
HBR |
Universidade Federal de Santa Catarina |
FURB |
Universidade Regional de Blumenau |
CRI |
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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