Drycothaea jolyi, Galileo & Martins, 2010
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010000500001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.12685156 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/77383B7F-1459-FFF6-FF52-FD83FCE49776 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Drycothaea jolyi |
status |
sp. nov. |
Drycothaea jolyi View in CoL sp. nov.
( Fig. 1 View FIGURAS 1‑4 )
Etimologia: O epíteto é uma homenagem ao colega Luis José Joly ( MIZA) que nos enviou para estudo os Calliini da sua coleção.
Tegumento preto. Cabeça revestida por pubescência amarelada. Fronte esparsamente pontuada. Lobos oculares inferiores muito desenvolvidos com cerca do quádruplo do comprimento das genas. Lobos oculares superiores tão distantes entre si quanto o dobro da largura de um lobo. Vértice com uma fileira de pontos a cada lado de uma linha central desnuda. Escapo com pubescência amarelada muito esparsa. Antenômeros III e IV unicolores; V-XI com anel basal de pubescência acinzentada.
Protórax com espinho lateral desenvolvido com o ápice voltado para trás. Partes laterais do protórax com alguns pontos junto à margem anterior. Pronoto com pubescência densa amarelada; pontos grandes moderadamente densos. Lados do metasterno sem pontos, lisos. Escutelo com pubescência amarelada, não contrastantes com a dos élitros nessa região.
Élitros com dois tipos de pubescência: amarelada e densa no dorso e esbranquiçada na declividade lateral. Pontuação elitral abundante no terço basal. Extremidades elitrais arredondadas.
Face ventral do corpo castanho-avermelhado.
Dimensões em mm: Comprimento total, 12,4; comprimento do protórax, 2,2; maior largura do protórax, 3,2; comprimento do élitro, 9,1; largura umeral, 3,9.
Material-tipo: Holótipo macho, PERU, Huanuco: Tingo Maria (Divisoria, 1.700 m), 18.V.1972, Bordón col. ( MIZA) .
Discussão: D. jolyi sp. nov. apresenta os élitros com pubescência amarelada e esbranquiçada também encontrada em D. bicolorata Martins & Galileo, 1990 . Distingue-se pelos antenômeros III e IV unicolores e V-XI com a base amarelo-esbranquiçada; pelos espinhos desenvolvidos nos lados do protórax; pelos lados do metasterno liso; pelo dorso dos élitros cobertos de pubescência amarelada longa e nos lados e na borda apical com pubescência esbranquiçada. Em D. bicolorata o antenômero III é unicolor e IV-XI têm anel basal amarelado; o espinho lateral do protórax é curto; os lados do metasterno apresentam alguns pontos profundos e a pubescência elitral amarelada é curta, restrita ao dorso dos dois terços anteriores e o restante da superfície é esbranquiçada.
MIZA |
Museo del Instituto de Zoologia Agricola Francisco Fernandez Yepez |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.