Akodon montensis Thomas, 1913
publication ID |
https://doi.org/10.11606/0031-1049.2016.56.07 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F487D7-0656-FFF0-FF65-FA5FFB29F9C2 |
treatment provided by |
Felipe (2024-07-04 01:47:16, last updated 2024-07-04 03:39:18) |
scientific name |
Akodon montensis Thomas, 1913 |
status |
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Akodon montensis Thomas, 1913 View in CoL
Para a espécie Akodon montensis , o cariótipo obtido ( Fig. 9D View FIGURA 9 ) se mostrou constante com 2n = 24 e sem alterações, como cromossomos B, já reportadas na literatura (ex.: Sbalqueiro, 1989; Silva & Yonenaga-Yassuda, 2004). O conjunto autossômico apresentou dez pares de cromossomos de meta a submetacêntricos sendo um deles (par 11) muito pequeno, e um par de cromossomos acrocêntricos (par 10). O par sexual é composto por um X acrocêntrico médio e um Y acrocêntrico menor que o X, resultando em NF A = 42 .
Indivíduos Registrados Recapturas
4
3
2
1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Campanhas
FIGURA 11: Número de indivíduos de Metachirus nudicaudatus registrados por campanha, número de recapturas por campanha (1 = julho de 2011; 2 = dezembro de 2011; 3 = maio de 2012; 4 = novembro de 2012; 5 = novembro de 2013; 6 = janeiro de 2014; 7 = março de 2014; 8 = abril de 2014; 9 = junho de 2014; 10 = julho de 2014; 11 = setembro de 2014; 12 = outubro de 2014; 13 = novembro de 2014).
A análise de pelos de 20 indivíduos revelou o padrão folidáceo estreito para a cutícula e morfologia medular listrada com lacunas pigmentadas arredondas ( Fig. 7F View FIGURA 7 ), conforme descrito por Silveira et al. (2012)
A espécie foi a mais abundante do parque com 66 capturas de 47 indivíduos (Tabela 4) em todos os tipos de armadilha e em todas as campanhas (Fig. 14). Akodon montensis é considerada uma espécie generalista e comumente é registrada, mesmo em áreas consideradas bem preservadas (Pardini & Umetsu, 2006; Brocardo et al., 2012) ou perturbadas, com significativa abundância em áreas em estágio inicial de sucessão ou que foram submetidas a altos níveis de distúrbio, conforme apontam Pardini et al. (2005).
Foram feitas seis recapturas, mas esse baixo número é explicado pelo fato de que, ao longo das seis primeiras campanhas, grande parte dos indivíduos capturados foram coletados para investigações citogenéticas com finalidades de identificação específica. Mesmo assim um indivíduo, macho, foi capturado em diferentes campanhas permitindo que fosse feita a estimativa de área de vida mínima do mesmo ( Fig. 15 View FIGURA 15 ). Através do método PCM (Mohr, 1947; Schoener, 1981), foi estimada que a área de vida em aproximadamente 0,22 ha (2.184 m ²), valor próximo às estimativas feitas por Fontes et al. (2007).
BROCARDO, C. R.; RODARTE, R.; BUENO, R. S.; CULOT, L. & GALETTI, M. 2012. Mamiferos nao voadores do Parque Estadual Carlos Botelho, Continuum florestal do Paranapiacaba. Biota Neotropica, 12 (4): 198 - 208.
FONTES, S. V.; PASSAMANI, M.; JACINTO, C. H.; PEREIRA, M. S. & SANT'ANA, A. P. P. 2007. Area de vida e deslocamento de Akodon montensis e Gracilinanus microtarsus em um fragmento no sul de Minas Gerais. In: Congresso de Ecologia do Brasil, 8 º. Anais. Caxambu, MG, Sociedade Ecologica do Brasil. p. 1 - 2.
FIGURA 7: Microestrutura de pelos-guarda das espécies de pequenos mamíferos não voadores registrados no Parque Estadual Rio da Onça, Matinhos, Paraná, Brasil. Cutícula acima e medula abaixo. A = Didelphis aurita; B = Gracilinanus microtarsus; C = Marmosa paraguayana; D = Metachirus nudicaudatus; E = Monodelphis iheringi; F = Akodon montensis; G = Delomys sublineatus; H = Euryoryzomys russatus; I = Juliomys pictipes; J = Nectmoys squamipes; K = Oligoryzomys nigripes; L = Thaptomys nigrita.
FIGURA 9: Cariogramas das espécies de pequenos mamíferos não voadores, que foram cariotipadas, no Parque Estadual Rio da Onça, Matinhos, Paraná, Brasil. A = Gracilinanus microtarsus, 2n = 14, NFA = 20, coloração comum; B = Marmosa paraguayana, 2n = 14, NFA = 20, coloração comum; C = Monodelphis iheringi, 2n = 18, NFA = 30, coloração comum; D = Akodon montensis, 2n = 24, NFA = 42, coloração comum; E = Euryoryzomys russatus, 2n = 80,, NFA = 86, coloração comum; F = Juliomys pictipes, 2n = 36, NFA = 34, coloração comum; G = Oligoryzomys nigripes, 2n = 62, NFA = 81 E 82, coloração comum; H = Nectmoys squamipes, 2n = 56, 57 E 58 NFA = 56, 58 E 60, BANDA C; I = Thaptomys nigrita, 2n = 52, NFA = 52, coloração comum.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.