Marmosa paraguayana (Tate, 1931)
publication ID |
https://doi.org/ 10.11606/0031-1049.2016.56.07 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F487D7-0652-FFF5-FD2F-FC50FCAAFE02 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Marmosa paraguayana (Tate, 1931) |
status |
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Marmosa paraguayana (Tate, 1931)
Para Marmosa paraguayana , o cariótipo obtido foi o mesmo já descrito por Pereira, N.P. et al. (2008). Apresenta no conjunto autossômico três pares de cromossomos submetacêntricos, um par metacêntrico médio e dois pares de cromossomos acrocêntricos médios. O par sexual é composto por um X acrocêntrico médio e um Y acrocêntrico pequeno, resultando em um 2n = 14 e NF A = 20 ( Fig. 9B View FIGURA 9 ) .
A partir da análise dos pelos do único indivíduo coletado, foi obtido o padrão conoidal assimétrico para a cutícula e morfologia medular escalariforme que ocupava cerca de metade da espessura do pelo ( Fig. 7C View FIGURA 7 ), conforme descrito por Abreu et al. (2011).
Marmosa paraguayana foi capturada nove vezes (Fig. 10), sendo uma das capturas realizada em pitfall, uma em Tomahawk, e sete em armadilha do tipo Sherman. Embora não tenha sido a mais abundante, foi a única espécie de marsupial registrada por todos os métodos e nos dois estratos.
Não houve nenhuma recaptura, e dos nove indivíduos registrados, três eram machos e seis eram fêmeas, pesando entre 120 e 200 g. Uma das fêmeas, capturadas no mês de outubro, apresentava filhotes ainda sem pelos presos às mamas o que é consistente com o trabalho de Barros et al. (2008) que registraram estação reprodutiva, para essa espécie, de outubro a maio.
Esta espécie possui hábito de vida essencialmente arborícola, ocorrendo principalmente nas camadas mais elevadas, mas pode ser registrado no sub-bosque e eventualmente no solo (Vieira & Camargo, 2012). Marmosa paraguayana foi a espécie com maior número de capturas no sub-bosque, quatro registros foram realizados em armadilhas instaladas neste estrato.
Geralmente essa espécie não é considerada sensível a atividades antrópicas, por ser registrada comumente em fragmentos florestais (ex.: Goulart et al., 2006; Barros et al., 2008; Passamani & Ribeiro, 2009), porém no presente estudo, a mesma não foi registrada na área 1. Isso se deve provavelmente à má qualidade do sub-bosque da área. Situação parecida foi registrada por Passamani & Ribeiro (2009) que capturaram a espécie em relativa abundância em fragmentos e registraram apenas um indivíduo na matriz adjacente.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.