Didelphis aurita Wied-Neuwied, 1826
publication ID |
https://doi.org/ 10.11606/0031-1049.2016.56.07 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F487D7-0652-FFF4-FF65-FE1FFF73F962 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Didelphis aurita Wied-Neuwied, 1826 |
status |
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Didelphis aurita Wied-Neuwied, 1826 View in CoL
A análise de pelos-guarda de dois indivíduos de D. aurita revelou um padrão cuticular ondeado irregular com bordas das escamas incompletas ( Fig. 7A View FIGURA 7 ) e padrão medular do tipo crivado assim como já reportado por Quadros & Monteiro-Filho (2010).
Foi a segunda espécie de marsupial com maior número de registros, 14 vezes a partir da captura de cinco indivíduos (Fig. 8). Dos cinco indivíduos identificados três eram sub-adultos capturados nos meses de março e julho. Os dois adultos capturados pesavam 1.100 e 1.200 g.
A espécie foi uma das três registradas no sub- -bosque, com duas capturas feitas em armadilhas do tipo Tomahawk. Das capturas realizadas no solo, quatro foram feitas em armadilhas do tipo Sherman e oito em armadilhas Tomahawk. Embora seja considerada uma espécie generalista e de grande plasticidade ecológica (Olifiers et al., 2005), no presente estudo a espécie apresentou maior capturabilidade na área de melhor qualidade ambiental (3) e apenas uma captura na área 1. Além disso, em trabalho realizado por Umetsu et al. (2008), D. aurita foi uma das únicas espécies não capturadas em habitats de matriz que incluiam vegetação em estágio inicial de regeneração.
O grande número de recapturas da espécie sugere que os indíviduos não estavam somente de passagem pela área 3, ao contrário do que indicam os resultados das áreas 1 e 2. Entretando, embora oito recapturas de quatro indivíduos tenham sido feitas, nenhum indivíduo foi registrado em duas áreas ou em campanhas diferentes, mesmo não sendo raros, estudos que registrem grandes movimentações ou acompanhamento de mais de um ano para indivíduos de D. aurita (ex.: Cáceres & Monteiro-Filho, 2001; Cáceres, 2003; Loretto & Vieira, 2005; Kajin et al., 2008).
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.