Anemopaegma gracile Bureau & K. Schum., Fl.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312022v77e2022019 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10987030 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E8878E-FE7C-FF99-FF3A-D6DFFC4FD472 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Anemopaegma gracile Bureau & K. Schum., Fl. |
status |
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3.3. Anemopaegma gracile Bureau & K. Schum., Fl. View in CoL bras., 8(2):132. 1896.
( Fig. 3 View Figura 3 C-D)
Liana, 2,0−3,0 m compr.; ramos cilíndricos, estriados, lenticelas ausentes, glabros a esparsamente pubescentes, tricomas simples; profilos das gemas axilares triangulares, não foliáceos. Folhas 2-3-folioladas, com folíolo terminal geralmente modificado em gavinha trífida, discos adesivos ausentes; pecíolo 1,5−2,7 cm compr.; peciólulos 0,4−0,5 cm compr.; folíolos discolores, cartáceos, elípticos a oblongo-elípticos, base obtusa, ápice acuminado a obtuso, 2,0−5,5 × 1,0− 2,5 cm, margem inteira, esparsamente pubescente em ambas faces, tricomas simples, glândulas discoides. Inflorescência em racemo alongado, com quatro ou mais flores, axilar, glabra. Cálice verde, cartáceo, largocampanulado, truncado, 0,6−1,0 × 0,8−1,3 cm, glabro; corola amarela no tubo e branca nos lobos, membranácea, infundibuliforme, 3,0−6,0 × 0,5−1,4 cm, externamente lepidota; androceu com estames insertos, anteras ca. 0,2 cm compr., glabras, filetes maiores 1,4−1,7 cm compr., filetes menores 1,2−1,3 cm compr., estaminódio ca. 0,3 cm compr.; gineceu com ovário ca. 0,3 × 0,1 cm compr., liso, glabro, estilete ca. 2,0 cm compr.; disco nectarífero anelar. Cápsula cartácea, inflada, largo-elíptica, base estipitada, ápice acudo ou acuminado, 3.0−4.9 × 2.8−4.7 cm, lisa, lenticelas ausentes, sem alas laterais, glabra; sementes aladas, 1.4–2.6 × 1.3–2.3 cm.
Distribuição: Anemopaegma gracile é endêmica das Caatingas e Cerrados brasileiros ( Lohmann & Taylor 2014), sendo encontrada nos estados de Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro ( Lohmann et al. 2020). Na Paraíba, a espécie foi encontrada em ambientes de Caatinga e Mata Atlântica, em altas altitudes (600-1200m) e em afloramentos rochosos. A distribuição disjunta na Paraíba pode refletir a falta de coletas ou erros na identificação de materiais depositados em herbários de outros estados ( Costa et al. 2019a).
Fenologia: Foi coletada com flores entre novembro e maio.
Comentários taxonômicos: Anemopaegma gracile pode ser reconhecida e diferenciada das demais espécies encontradas no estado pelos profilos das gemas axilares triangulares, não foliáceos, e cálices largamente-campanulados, truncados e glabros.
Material examinado: BRAZIL. Paraíba: Maturéia, Pico do Jabre, 05.V.2010, fl., D. Araújo 1546 ( HVASF); Monteiro, 19.III.2010, fl. fr., D. Araújo & J.T.B. Jorge 1421 ( HVASF); Monteiro, 04.XI.2009, fl., D. Araújo et al. 948 ( HVASF); Teixeira, Serra de Teixeira , 29.XI.1971, fl., Acad. Bras. de Ciências 1079 ( HUEFS); Areia, 08.XI.1953, fl., J.C. Moraes 1511 ( RB) .
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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