Lundia longa (Vell.) DC., Prodr.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312022v77e2022019 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10987088 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E8878E-FE66-FF83-FF3A-D135FACAD2FE |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Lundia longa (Vell.) DC., Prodr. |
status |
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8.1 Lundia longa (Vell.) DC., Prodr. View in CoL 9: 180−181. 1845.
( Fig. 5 View Figura 5 F-G)
Liana, 2,0−3,0 m compr.; ramos cilíndricos, estriados, lenticelas presentes, glabros; profilos das gemas axilares triangulares, não-foliáceos. Folhas 2-3-folioladas, com folíolo terminal geralmente modificado em gavinha simples ou trífidas, discos adesivos ausentes; pecíolo 1,4−3,9 cm compr.; peciólulos 0,9−1,8 cm compr.; folíolos discolores, cartáceos, ovados, base cordada, ápice acuminado, 3,0−7,5 × 2,3−6,9 cm, margem inteira, pubescentes em ambas faces, tricomas simples. Inflorescência em tirso, terminal, glabra. Cálice branco, cartáceo, tubular, irregularmente partido, 0,4−0,5 × 0,1−0,2 cm, pubescente, tricomas simples; corola magenta, membranácea, tubular, 2,5−5,9 × 0,2−0,4 cm, externamente velutina, tricomas simples; androceu com estames exsertos, anteras ca. 0,3 cm compr., densamente pubescentes, tricomas simples, filetes maiores 2,0− 2,2 cm compr., filetes menores 1,7−1,9 cm compr., estaminódio ca. 0,4 cm compr.; gineceu com ovário ca. 0,2 cm compr., liso, densamente pubescente, tricomas simples, estilete ca. 2,4 cm compr.; disco nectarífero ausente. Cápsula coriácea, linear, inflada, base e ápice agudos, 10,0 × 1,6 cm, lisa, lenticelas ausentes, sem alas laterais, glabra; sementes não vistas.
Distribuição: Lundia longa é endêmica do Brasil ( Lohmann & Taylor 2014), onde ocorre em Mata Atlântica, nos estados do Ceará até São Paulo ( Lohmann et al. 2020). Na Paraíba foi encontrada em borda ou interior de mata úmida, no domínio da Mata Atlântica.
Fenologia: Foi coletada com flores entre fevereiro e outubro, e com frutos entre outubro e dezembro.
Comentários taxonômicos: Lundia longa pode ser reconhecida pelas corolas magenta e tubulares, com anteras, estigma e ovário densamente pubescentes.
Material examinado: BRASIL. PARAÍBA: Areia, 07.X.2015, fl., S.L. Costa, I.J.N. Brito & T.S. Silva 19 (HHACAM), 28.VIII.2010, fl., L.L. Barreto 54 (EAN), 09.VII.2013, fl., J.M.P. Cordeiro 134 (EAN), 25.X.1944, fl., J.M. Vasconcellos 170 (RB); Caaporã, 22.V.1992, fl., A.S. Luz s.n. ( PEUFR); João Pessoa, 11.VII.1990, fl., M.F. Agra 1174 (JPB), 01.VII.2009, fl., G.B. Freitas & A.H.L. Cariri 260 (JPB), 7.VIII.2009, fl., A.H.L. Cariri & G.B. Freitas 36 (JPB), 28.VII.2001, fl., L.C. Giordano 2364 (RB); Mamanguape, 27.X.2013, fr., L.P. Félix 14511 (EAN), 21.VI.2010, fl., R.A. Pontes et al. 469 (JPB), 26.VII.2010, fl., J.L. Viana 156 (JPB), 24.IV.2003, fl., S.M.C. Barbeiro 2136 (HST); Mataraca, 18.X.2007, fl., P.C. Gadelha-Neto et al. 1918 (JPN), 17.XII.2007, fr., P.C. Gadelha-Neto & C.S. Silva 1998 (JPB), 25.VI.2012, fl., M.G. Figueiredo & R.C. Dure 5 (JPB); Rio Tinto, 29.II.2012, fl., P.C. Gadelha-Neto 3255 (JPB); Sapé, 20.X.2000, fl., E.A. Cesar 57 (JPB).
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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