Eugenia biflora
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021008 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E6BA2F-981E-FFC0-1ACB-F321631BFC07 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Eugenia biflora |
status |
|
Eugenia biflora View in CoL (L.) DC., Prodr. 3: 276. 1828.
( Fig. 2 View Figura 2 G-J)
Árvore a arbusto 1,9–5 m alt. Ramo não descamante, densamente pubescente, indumento esbranquiçado. Folha 1,8–7,8 x 0,5–3,1 cm, elíptica, estreito-elíptica, lanceolada a ovada, cartácea, concolor, pubescente, indumento esbranquiçado, base arredondada, cuneada a atenuada, ápice agudo a longo acuminado, sempre apiculado, margem revoluta; nervura central impressa adaxialmente, nervuras secundárias visíveis somente abaxialmente, 12–13 pares, nervura marginal dupla; pontuações translúcidas pouco visíveis; pecíolo 2–4,4 mm compr., densamente pubescente, canaliculado. Flores reunidas em racemo, axilar, às vezes dois racemos por axila, 1–20 flores, raque 15–25 mm compr. Bráctea 1 x 4,5 mm, elíptica a lanceolada, ápice agudo, persistente. Pedicelo 3–19 mm compr., pubescente. Bractéola ca. 2 x 5 mm, orbicular a lanceolada, ápice acuminado a arredondado, persistente. Botão floral fechado, 3 x 4 mm, globoso. Cálice 4-mero, lobos regulares 2 x 3 mm, orbicular, pubescente; ovário 2–locular. Fruto 0,6–0,8 x 0,4–0,6 cm, globoso, pubescente, lobos do cálice persistentes e não reflexos.
Material selecionado: BRASIL, MARANHÃO, São José de Ribamar, praia de Panaquatira , 23. I.2014, E. B . Almeida Jr. 1070 ( MAR). Sitio Aguahy, 28.IX.2015, G. S . Amorim 281 ( MAR). São Luís, praia da Guia , 13.XI.2015, G. S . Amorim 321 ( MAR); 26.X.2016, G. S . Amorim 332 ( MAR); 04.II.2017, G. S . Amorim 303 ( MAR); praia de São Marcos , 12. I.2013, A. N. F . Silva 748 ( MAR); 02.VIII.2014, A. N. F . Silva 437 ( MAR); 21.XI.2015, A. N. F . Silva 705 ( MAR); Praia do Caolho , 13. VI.2018, G. S . Amorim 495 ( MAR). Paço do Lumiar, praia de Araçagi , 24. I.2015, G. S . Amorim 36 ( MAR); 11.IX.2015, G. S . Amorim 217 ( MAR); 07.XI.2015, G. S . Amorim 231 ( MAR); Raposa: Ilha de Curupu , 01.XI.2014, M. A . Machado 83 ( MAR) .
Eugenia biflora tem ampla distribuição, com ocorrência para o México, Belize, Guatemala, Honduras, El Salvador, Costa Rica, Caribe, Brasil, Guiana Francesa, Guiana, Colômbia, Equador e Bolívia ( GBIF 2017). No Brasil possui ocorrência para o Norte, Nordeste (Maranhão e Piauí) e Centro-Oeste, em área de Floresta Amazônica, Caatinga e Cerrado (BFG 2015) . No litoral da Ilha do Maranhão essa espécie foi encontrada em todas as áreas com uma ampla variação na morfologia foliar. A floração foi registrada nos meses de janeiro, agosto, setembro, outubro e novembro e a frutificação em janeiro, fevereiro, agosto, setembro, outubro e novembro.
A sua ampla distribuição, variações na pubescência da lâmina foliar e no tamanho dos botões florais podem justificar as várias sinonímias. Essa espécie pode ser reconhecida pela presença de indumento esbranquiçado no ramo, lâmina foliar, inflorescência e fruto. A lâmina foliar tem ápice sempre apiculado, margem revoluta e nervuras secundárias visíveis somente abaxialmente.
Eugenia densiracemosa Mazine & Faria, Phytotaxa , 151: 53, 2013.
( Fig. 2 View Figura 2 K-N)
Arbusto 0,5–2 m alt., Ramo não descamante, glabro. Folha 2,5–12 x 1,8–5 cm, elíptica a estreito elíptica, subcoriácea a coriácea, discolor, glabra, base cuneada, ápice agudo a curto acuminado, margem levemente revoluta; nervura central plana adaxialmente, nervuras secundárias visíveis somente abaxialmente, 8–12 pares, nervura marginal simples; pontuações translúcidas visíveis; pecíolo 2–7 mm compr., glabrescente, canaliculado. Flores reunidas em racemo, axilar, 7–15 flores, raque 1,8–3 mm compr. Bráctea 0,2 x 0,3 mm, ovado, ápice agudo a arredondado, persistente. Pedicelo 2–4 mm compr. pubescente. Bractéola 0,2 x 0,5 mm, ovado, ápice agudo a obtuso, persistente. Botão floral não observado. Cálice 4-mero, lobos irregulares, 0,3–0,4 x 0,5–0,6 mm nos lobos menores e 0,5–0,7 x 0,5–0,6 mm nos lobos maiores, orbicular, glabro; ovário 2-locular. Fruto 1,1 x 1,7 cm, globoso, glabro, lobos do cálice persistentes e não reflexos.
Material selecionado: BRASIL, MARANHÃO, São José de Ribamar, Sítio Aguahy , 25.VIII.2017, G. S . Amorim 459 ( MAR); 28.X.2017, G. S . Amorim 379 ( MAR); São Luís, praia de São Marcos , 24. I.2018, G. S . Amorim 411 ( MAR) .
Eugenia densiracemosa ocorre no Brasil, Guiana Francesa e Guiana ( Mazine & Faria 2013, GBIF 2017). No Brasil tem registro para as regiões Norte (Acre, Pará, Tocantins), Nordeste (Maranhão e Ceará) e Centro-Oeste ( Mato Grosso e Goiás) em área de Floresta Amazônica e no Cerrado ( BFG 2015). A floração ocorre de outubro a maio e a frutificação em março, julho, agosto e novembro ( Mazine & Faria 2013). No litoral da Ilha do Maranhão foi encontrada na praia de São Marcos com frutificação registrada em outubro.
Essa espécie apresenta ramo e lâmina foliar glabros. A lâmina foliar é subcoriácea e discolor, com nervura central sulcada adaxialmente. Nos espécimes analisados o racemo apresentou raque bastante reduzida, com 1,8–3 mm compr., no entanto, em outros estudos já foi observado até 6,2 mm ( Trindade et al. 2018, Mazine & Faria 2013). Quando maduros os frutos apresentam de coloração alaranjada.
I |
"Alexandru Ioan Cuza" University |
E |
Royal Botanic Garden Edinburgh |
B |
Botanischer Garten und Botanisches Museum Berlin-Dahlem, Zentraleinrichtung der Freien Universitaet |
MAR |
Grasslands Rhizobium Collection |
G |
Conservatoire et Jardin botaniques de la Ville de Genève |
S |
Department of Botany, Swedish Museum of Natural History |
A |
Harvard University - Arnold Arboretum |
N |
Nanjing University |
F |
Field Museum of Natural History, Botany Department |
VI |
Mykotektet, National Veterinary Institute |
M |
Botanische Staatssammlung München |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.