Eugenia protenta McVaugh, Mem.

Amorim, Gabriela dos Santos & Almeida, Eduardo Bezerra de, 2021, A família Myrtaceae nas restingas da Ilha do Maranhão, Brasil, Iheringia, Série Botânica (e 2021008) 76, pp. 1-15 : 7-8

publication ID	https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021008
persistent identifier	https://treatment.plazi.org/id/03E6BA2F-981D-FFC1-190C-F14462E3FB1C
treatment provided by	Felipe
scientific name	Eugenia protenta McVaugh, Mem.
status

Treatment

Eugenia protenta McVaugh, Mem. View in CoL New York Bot.

Gard., 18(2): 204, 1969.

( Fig. 3 View Figura 3 A-C)

Arbusto ca. 3 m alt. Ramo não descamante, glabro. Folha 4,9–11,5 x 2,1–4,9 cm, elíptica a largo-elíptica, cartácea, levemente discolor, glabrescente, base arredondada a cuneada, ápice agudo a longo acuminado, margem plana; nervura central sulcada adaxialmente, nervuras secundárias visíveis somente abaxialmente, 10–13 pares, nervura marginal simples; pontuações translúcidas pouco visíveis; pecíolo 3–6 mm compr., pubérulo a glabrescente, levemente canaliculado a canaliculado. Flores reunidas em fascículo, axilar, 1–12 flores, raque 1,3–2,5 mm compr. Bráctea 0,2 x 0,5 mm, obovadas a orbicular, ápice agudo, persistente. Pedicelo 5–10 mm compr., pubérulo a glabro. Bractéola 0,5 x 1,2 mm, orbicular, ápice agudo, persistente. Botão floral não observado. Cálice 4–mero, lobos irregulares 1,2–1,7 x 1,2–2 mm compr. nos menores e 1,7–2,1 x 1,7–3 mm compr. nos maiores, ovado, pubérulo a glabro; ovário 2–locular. Fruto 0,6–1 x 0,6–0,8 cm, globoso a elíptico, pubescente, lobos do cálice persistentes e não reflexos.

Material selecionado: BRASIL, MARANHÃO, São Luís, praia de São Marcos , 14.IV.2018, G. S . Amorim 502 ( MAR). São José de Ribamar, Sítio Aguahy , 25.VIII.2017, G. S . Amorim 362 ( MAR); 28.X.2017, G. S . Amorim 375 ( MAR) .

Eugenia protenta tem ocorrência no Brasil, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia ( GBIF 2017). No Brasil tem ocorrência confirmada na região Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia) e Nordeste (Maranhão) ( BFG 2015), com distribuição restrita a área de Floresta Amazônica. No litoral da Ilha do Maranhão foi encontrada em uma área das dunas da praia de São Marcos. Sua floração foi registrada em agosto e frutificação em outubro.

Essa espécie pode ser reconhecida pela inflorescência do tipo fascículo com longos pedicelos, por vezes, maiores que a raque da inflorescência. Tem frutos globosos de coloração preta quando maduro, e pode ser encontrado de coloração laranja, dependendo do tempo de maturação.