Campomanesia aromatica (Aubl.) Griseb., Fl. Brit.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021008 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E6BA2F-9818-FFC3-1949-F0D562D8FA9D |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Campomanesia aromatica (Aubl.) Griseb., Fl. Brit. |
status |
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Campomanesia aromatica (Aubl.) Griseb., Fl. Brit. View in CoL
W.I. [3]: 242 (1860).
( Fig. 2 View Figura 2 E-F)
Arbusto 1,5–2 m alt. Ramo não descamante, pubérulo a glabro, indumento esbranquiçado. Folha 3,4–10,2 x 1,1–6,9 cm, estreito-elíptica, largo-elíptica a ovada, membranácea, levemente discolor, pubescente, indumento esbranquiçado, base arredondada a cuneada, ápice agudo a curto acuminado, margem plana; nervura central plana adaxialmente, nervuras secundárias visíveis, impressas e nigrescente abaxialmente 5–12 pares, nervura marginal ausente; pontuações translúcidas visíveis; pecíolo 5–13 mm compr., pubérulo, pubescente em folhas jovens, canaliculado, com o canal indo até a metade do pecíolo. Flor solitária, axilar, uma por axila, raque inconspícua. Bráctea não observada. Pedicelo 3–30 mm compr., pubescente. Bractéola 2,8–3 x 0,2–0,3 mm, estreito-lanceolada, ápice agudo, decídua. Botão floral aberto, 3,2–3,9 x 3–3,5 mm, globoso. Cálice 5-mero, lobos regulares 1,6–5 x 3,5–3,7 mm, deltoide, pubescente; ovário 3–7-locular. Fruto 0,7–1,1 x 0,5–1 cm, globoso, pubérulo, lobos do cálice persistentes e não reflexos.
Material selecionado: BRASIL, MARANHÃO, São José de Ribamar, praia de Caúra , 13. I.2017, G. S . Amorim 507 ( MAR). São Luís, praia de São Marcos , 14.IV.2018, G. S . Amorim 497 ( MAR); 12. I.2019, G. S . Amorim 517 ( MAR). 12. I.2019, G. S . Amorim 518 ( MAR) .
Campomanesia aromatica tem distribuição no Caribe, Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Bolívia e Paraguai ( GBIF 2017). No Brasil tem ocorrência confirmada para as regiões Norte (Roraima, Amapá, Amazonas, Pará) e Nordeste (Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia), em área de Floresta Amazônica, Caatinga e Mata Atlântica ( Landim & Landrum 2002, BFG 2015). No litoral da Ilha do Maranhão foi encontrada nas áreas de dunas da praia de São Marcos e restinga da praia de Caúra. Tem registro de floração em junho e novembro e a frutificação em outubro ( Luber et al. 2017), e nas áreas de restinga da Ilha do Maranhão a floração e frutificação foi registrada em janeiro.
Essa espécie tem ramos e lâmina foliar pubescente, com indumento esbranquiçado e esparso. Tem nervura marginal ausente e pontuações translúcidas fortemente marcadas e nigrescente. Segundo Landrum (1986) o fruto pode apresentar coloração enegrecida quando maduro.
I |
"Alexandru Ioan Cuza" University |
G |
Conservatoire et Jardin botaniques de la Ville de Genève |
S |
Department of Botany, Swedish Museum of Natural History |
MAR |
Grasslands Rhizobium Collection |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.