Myrcia guianensis (Aubl.) DC., Prodr.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021008 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E6BA2F-9812-FFCF-1949-F7EF6549F9F8 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Myrcia guianensis (Aubl.) DC., Prodr. |
status |
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Myrcia guianensis (Aubl.) DC., Prodr. View in CoL , 3: 245 (1828).
( Fig. 3 View Figura 3 O-P)
Arbusto a árvore 3,5–6 m alt. Ramo não descamante, glabro. Folha 0,4–8,9 x 1–3,4 cm, elíptica, estreito-elíptica, obovada, oval a oblonga, membranácea a cartácea, concolor a discolor, glabrescente, base cuneada, ápice agudo, arredondado a obtuso, margem plana; nervura central plana abaxialmente, nervuras secundárias visíveis, 13–17 pares, nervura marginal simples; pontuações translúcidas visíveis; pecíolo 2–5 mm compr., glabrescente, não canaliculado. Flores reunidas em panícula, axilar e terminal, 1–20 flores, raque 13–83 mm compr. Bráctea 0,5 x 1 mm, lanceolada, ápice arredondado, caduca. Pedicelo 0,5–1,2 mm compr. glabrescente. Bractéola 0,5 x 1 mm, lanceolada, ápice agudo, caduca. Botão floral aberto, 1 x 6 mm, globoso ou obovado. Cálice 5–mero, lobos irregulares 1 x 2 mm nos lobos maiores e 0,5 x 1 mm nos lobos menores, orbicular, glabrescente; ovário 3-locular. Fruto 0,3–0,4 x 0,4–0,7 cm, globoso, glabro, lobos do cálice persistentes e não reflexos.
Material selecionado: BRASIL, MARANHÃO, São José de Ribamar, Sitio Aguahy , 08.XII.2012, F. C. V . Serra 139 ( MAR); 13.VII.2012, F. C. V . Serra 50 ( MAR); 08.XII.2012, F. C. V . Serra 134 ( MAR). Praia de Panaquatira , 01.VII.2017, G. A . Amorim 323 ( MAR) .
Myrcia guianensis tem ampla distribuição no Caribe, Panamá, Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia ( GBIF 2017). Ocorre em todas as regiões brasileiras, em área de Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (BFG 2015) . No litoral da Ilha do Maranhão foi registrada nas restingas do Sitio Aguahy e da praia de Panaquatira com floração em julho e dezembro e frutificação em julho.
Myrcia guianensis pode ser reconhecida por apresentar ramo glabro, frutos globosos, glabros e enegrecidos quando maduros. Após a herborização, essa espécie pode ser confundida, vegetativamente, com Myrcia cuprea , no entanto, esta última apresenta indumento ferrugíneo.
F |
Field Museum of Natural History, Botany Department |
C |
University of Copenhagen |
V |
Royal British Columbia Museum - Herbarium |
MAR |
Grasslands Rhizobium Collection |
G |
Conservatoire et Jardin botaniques de la Ville de Genève |
A |
Harvard University - Arnold Arboretum |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.