Myrcia multiflora (Lam.) DC., Prodr.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021008 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E6BA2F-9812-FFCC-1949-F0C56260FB69 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Myrcia multiflora (Lam.) DC., Prodr. |
status |
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Myrcia multiflora (Lam.) DC., Prodr. View in CoL , 3: 244 (1828).
( Fig. 4 View Figura 4 D-E)
Árvore a arbusto 2–2,5 m alt. Ramo descamante, glabro a glabrescente, indumento esbranquiçado. Folha 3–7,5 x 1–3,8 cm, elíptica, estreito-elíptica a ovada, membranácea, concolor, glabrescente, base cuneada, ápice agudo a acuminado, margem plana; nervura central impressa adaxialmente, nervuras secundárias visíveis, 13– 21 pares, nervura marginal simples; pontuações translúcidas visíveis; pecíolo 2–4 mm compr., glabro, pubescente apenas nos ramos jovens, não canaliculado. Flores reunidas em panícula, axilar e terminal, 20–21 flores, raque 28–31 mm compr. Bráctea 1 x 2 mm, lanceolada, ápice agudo, decídua. Pedicelo 0,5–1,5 mm compr., glabro. Bractéola ca. 1 mm, lanceolada, ápice arredondado, decídua. Botão floral aberto, 2–2,5 x 1,9–2 mm, globoso. Cálice 5-mero, lobos regulares 0,5 x 1 mm, orbicular, pubescente adaxialmente e glabrescente abaxialmente; ovário 2–locular. Fruto 2–3 x 1,5–5 cm, globoso, glabro, lobos do cálice persistentes e não reflexos.
Material selecionado: BRASIL, MARANHÃO, São José de Ribamar, restinga da praia de Panaquatira , 01.VII.2017, G. S . Amorim 326 ( MAR); 01.VII.2017, G. S . Amorim 327 ( MAR); 01.VII.2017, G. S . Amorim 328 ( MAR). Raposa, restinga da Ilha de Curupu , 06. VI.2015, M. A . Machado s/n ( MAR) .
Myrcia multiflora tem registro de ocorrência no Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Paraguai ( GBIF 2017). As espécies brasileiras ocorrem na região Norte (apenas Acre, Amazonas, Pará, Tocantins), Nordeste (apenas Maranhão, Rio Grande do Norte e Bahia), Centro-oeste, Sul e Sudeste, em área de Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (BFG 2015) . No litoral da Ilha do Maranhão a espécie foi encontrada na praia de Panaquatira e na Ilha de Curupu. A floração foi registrada em julho, novembro e dezembro e frutificação em fevereiro e março.
Essa espécie pode ser reconhecida por apresentar lâmina foliar com ápice longo acuminado a caudado, membranácea com nervuras secundarias visíveis e nervura central impressa adaxialmente. Os frutos apresentam coloração enegrecida quando maduros.
G |
Conservatoire et Jardin botaniques de la Ville de Genève |
S |
Department of Botany, Swedish Museum of Natural History |
MAR |
Grasslands Rhizobium Collection |
VI |
Mykotektet, National Veterinary Institute |
M |
Botanische Staatssammlung München |
A |
Harvard University - Arnold Arboretum |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.