Myrcia selloi (Spreng.) N. Silveira, Loefgrenia

Amorim, Gabriela dos Santos & Almeida, Eduardo Bezerra de, 2021, A família Myrtaceae nas restingas da Ilha do Maranhão, Brasil, Iheringia, Série Botânica (e 2021008) 76, pp. 1-15 : 11

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021008

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03E6BA2F-9811-FFCC-1A8F-F2B46588FC7F

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Felipe

scientific name

Myrcia selloi (Spreng.) N. Silveira, Loefgrenia
status

 

Myrcia selloi (Spreng.) N. Silveira, Loefgrenia View in CoL 89:

5 (1986): (1986).

( Fig. 4 View Figura 4 A-C)

Arbusto 1,4–3 m alt. Ramo descamante, glabro a glabrescente, indumento esbranquiçado. Folha 0,9–6,2 x 1,2–2,9 cm, elíptica a estreito-elíptica, membranácea, concolor, glabrescente, base cuneada, ápice agudo a curto acuminado, margem plana; nervura central impressa adaxialmente, nervuras secundárias visíveis e arqueadas, 14–21 pares, nervura marginal simples; pontuações translúcidas visíveis; pecíolo ca. 2 mm compr., pubescente, canaliculado. Flores reunidas em panículas, axilar e terminal, 8–20 flores, raque 28–31 mm compr. Bráctea 0,5 x 1 mm, lanceolada, ápice agudo, decídua. Pedicelo 0,5–4,5 mm compr. glabrescente. Bractéola 0,5 x 1 mm, lanceolada, ápice agudo, persistente. Botão floral aberto, 1 x 3 mm, globoso. Cálice 5–mero, lobos regulares 0,9 x 1 mm, deltoides, glabrescente adaxialmente e pubescente abaxialmente; ovário 2–locular. Fruto 0,3 x 0,5 cm, globoso, glabro, lobos do cálice persistentes e reflexos.

Material selecionado: BRASIL, MARANHÃO, São José de Ribamar, praia de Panaquatira , 02.VIII.2014, P. G . Lima 69 ( MAR); 23. I.2015, E. B . Almeida Jr. 1071 ( MAR). São Luís, praia de São Marcos , 24. I.2018, G. S . Amorim 407 ( MAR). Raposa, Ilha do Curupu , 08.III.2015, M. A . Machado 131 ( MAR). 07.III.2015, M. A . Machado 75 ( MAR) .

Myrcia selloi possui distribuição no Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina ( GBIF 2017). No Brasil se distribui no Norte (Tocantins), Nordeste (Maranhão), Centro-Oeste, Sudeste (exceto Rio de Janeiro) e Sul (exceto Rio Grande do Sul), em área de Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (BFG 2015) . No litoral da Ilha do Maranhão foi encontrada na restinga da Ilha de Curupu e na praia de Panaquatira e nas dunas da praia de São Marcos, com floração registrada em janeiro e março e frutificação em fevereiro.

Essa espécie é caracterizada por apresentar ramo glabro a glabrescente, lâmina foliar elíptica a estreito-elíptica, membranácea com nervuras secundárias visíveis e arqueadas. Os frutos apresentam coloração preta quando maduros e lobos do cálice reflexos ( Santos & Sano 2012). Alguns espécimes dessa espécie ainda podem ser encontrados nas coleções como M. larutotteana , que em uma revisão recente Myrcia sect. Tomentosae foi sinonimizada para M. selloi ( De Lannoy et al. 2019) .

P

Museum National d' Histoire Naturelle, Paris (MNHN) - Vascular Plants

G

Conservatoire et Jardin botaniques de la Ville de Genève

MAR

Grasslands Rhizobium Collection

I

"Alexandru Ioan Cuza" University

E

Royal Botanic Garden Edinburgh

B

Botanischer Garten und Botanisches Museum Berlin-Dahlem, Zentraleinrichtung der Freien Universitaet

S

Department of Botany, Swedish Museum of Natural History

M

Botanische Staatssammlung München

A

Harvard University - Arnold Arboretum

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Magnoliopsida

Order

Myrtales

Family

Myrtaceae

Genus

Myrcia

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