Ecliptoides vicinus ( Melzer, 1927 ) Martins & Santos-Silva & Clarke, 2012

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S., 2012, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Vi. Ecliptoides Tavakilian & Peñaherrera-Leiva, Papéis Avulsos de Zoologia 52 (38), pp. 477-506 : 477-506

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.13261260

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D4F-3E52-E1F1-FD05FB42FB15

treatment provided by

Felipe

scientific name

Ecliptoides vicinus ( Melzer, 1927 )
status

comb. nov.

Ecliptoides vicinus ( Melzer, 1927) View in CoL , comb. nov.

( Fig. 22 View FIGURAS 19‑24 )

Ommata (Eclipta) vicina Melzer, 1927: 564 View in CoL ; Blackwelder, 1946: 576 (checklist); Monné, 1993: 27 (cat.); Monné & Giesbert, 1994: 97 (checklist); Monné, 2005: 492 (cat.); Monné & Hovore, 2005: 122 (checklist); 2006: 122 (checklist).

Diagnose: Assemelha-se a E. eunomia View in CoL , da qual difere, principalmente, pelos élitros com pelos longos no terço basal e com pubescência mais esparsa. Em E. eunomia View in CoL não há pelos longos no terço basal dos élitros que são distintamente pubescentes em toda extensão.

Macho ( Fig. 22 View FIGURAS 19‑24 ): Tegumento castanho-escuro quase preto; extremo basal do antenômero V, terço basal do antenômero VI, metade basal dos antenômeros VII-X, terço basal do antenômero XI, profêmures (exceto região dorsal das clavas) e face ventral das protíbias castanho-amarelados; pedúnculo dos meso- e metafêmures amarelados; élitros com macha longitudinal, castanho-avermelhada, ligeiramente obliqua, não bem delimitada, estreita, que não atinge a margem anterior e apenas ultrapassa o meio.

Pilosidade geral amarelada e pubescência esbranquiçada; antenômeros e pernas médias e posteriores com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas. Face dorsal da cabeça com pelos curtos, moderadamente esparsos, entremeados por pelos longos na região da fronte próxima do clípeo; área ventral com pelos mais longos e esparsos. Pronoto com pelos longos, moderadamente esparsos e pubescentes (a pubescência, às vezes, é pouco conspícua). Élitros com pelos longos e eretos no terço basal, moderadamente abundantes; entre estes pelos longos e nas demais áreas, pelos curtos, decumbentes e não abundantes (mais distintos e abundantes nas regiões sem pelos longos).

Fronte e vértice com pontuação densa e confluente, principalmente na região entre os lobos oculares superiores e o protórax; área entre os lobos oculares inferiores quase lisa. Pontuação do pronoto não notavelmente grossa; disco com dois sulcos longitudinais, curvados próximo da constrição basal, que não atingem a margem anterior. Pontuação elitral grossa, rasa e esparsa no terço em torno do escutelo, mais densa e profunda nas demais regiões, principalmente lateralmente. Urosternitos sem pontos grossos e profundos.

Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,7 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,15 vezes a largura de um lobo. Antenas ultrapassam o ápice elitral aproximadamente no ápice do antenômero IX; clava antenal mais distinta a partir do antenômero IX, não notavelmente alargada.

Élitros ultrapassam um pouco o meio do urosternito II, deiscentes no quarto apical; ápice largamente truncado. Metafêmures atingem o ápice abdominal. Metatarsômero I tão longo quanto 1,1 vezes o comprimento dos metatarsômeros II-V reunidos.

Fêmea: As principais diferenças são: protórax castanho-avermelhado, com áreas castanho-escuras, não bem delimitadas, exceto nas margens dorsais anterior e posterior, e larga faixa ventral entre a cabeça e as cavidades coxais anteriores; apenas a base dos antenômeros VI-VII com anel castanho-avermelhado; distância entre os lobos oculares inferiores igual a aproximadamente 0,7 vezes a largura de um lobo.

Variação: Macho – antenômero V e XI totalmente escuros; clava dos profêmures quase totalmente acastanhada; mancha castanho-avermelhada dos élitros pode atingir a base, ultrapassar nitidamente o meio dos élitros e ser notavelmente larga; élitros deiscentes na metade apical. Fêmea – antenas totalmente escuras.

Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 5,1-7,2/5,9-7,1; comprimento do protórax, 0,9-1,2/1,1-1,2; largura anterior do protórax, 0,7-1,0/0,9-1,0; largura posterior do protórax, 0,7-0,9/0,8-1,0; largura umeral, 0,9-1,1/1,0-1,2; comprimento elitral, 2,3-3,0/2,7-3,1. Comprimento do lectótipo, 6,2.

Dimensões na descrição original: “Long. 5 1/2-6 1/ 2 mm ”.

Tipos, localidade-tipo: Melzer (1927) afirmou que havia treze exemplares, dez machos e três fêmeas, mas não designou nenhum deles como holótipo. Encontramos onze espécimes rotulados como “typus” na coleção MZUSP (oito machos, três fêmeas), todos com etiquetas iguais e com as mesmas informações, exceto as datas de coleta.

Em função da discrepância no número de tipos localizados e por todos terem a mesma indicação de “typus”, designamos como lectótipo o macho ( Fig. 22 View FIGURAS 19‑24 ) que possuí as seguintes etiquetas:

1. Vermelha (impressa): typus;

2. Branca (manuscrita): Typus;

3. Branca (impressa/manuscrita): Minas Gerais ( Brazil) (frente, impresso) / Passa Quatro (frente, impresso) / X.16 (frente, manuscrito) / 27.Out.1916 (verso, manuscrito) / Jaeger (manuscrito);

4. Branca (manuscrita): Ommata (Eclipta) vicina Melz.

5. Vermelha (impressa): Lectótipo

Distribuição geográfica: Descrita e conhecida apenas do Brasil (Minas Gerais).

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Passa Quatro, lectótipo ♂, 27.X.1916, Jaeger col. ( MZUSP). Paralectótipos como os mesmos dados, exceto as datas de coleta : 1 ♀, 27.X.1916; 6 ♂♂, 29.X.1916; 1 ♂, 1 ♀, 01.XI.1916; 1 ♀, 14.XI.1916.

V

Royal British Columbia Museum - Herbarium

VI

Mykotektet, National Veterinary Institute

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Ecliptoides

Loc

Ecliptoides vicinus ( Melzer, 1927 )

Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S. 2012
2012
Loc

Ommata (Eclipta) vicina

MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 122
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1994: 97
MONNE, M. A. 1993: 27
MELZER, J. 1927: 564
1927
Darwin Core Archive (for parent article) View in SIBiLS Plain XML RDF