Paramecocephala australis Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov, 1968
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262002000200013 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.8388255 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/0397F82A-CE5B-FF16-CF11-9FF64C72F96C |
treatment provided by |
Valdenar |
scientific name |
Paramecocephala australis Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov |
status |
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Paramecocephala australis Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov .
( Figs. 2 View Figs , 3 View Figs , 11 View Figs , 18 View Figs , 25, 32 View Figs , 39, 43, 47 View Figs , 51 View Figs , 59 View Figs )
Etimologia. Onome da espécie está relacionado à distribuição geográfica.
Macho. Medidas (n=10): comprimento total 13,66 (12,19- 14,70) 0,91; comprimentototal da cabeça 2,52 (2,32-2,80) 0,15, largura 2,36 (2,24-2,40) 0,07; comprimento adiante dos olhos 1,67 (1,36-1,92) 0,17; distânciainterocular 1,43 (1,36-1,52) 0,06; comprimento dopronoto 2,79 (2,48-2,96) 0,23, largura 6,84 (6,40- 7,04) 0,25; comprimentodoescutelo 4,95 (4,48-5,28) 0,28, largura 4,35 (3,92-4,48) 0,20; larguraabdominal 6,89 (6,80-7,20) 0,32; comprimento do cório 6,47 (5,76-6,80) 0,35; comprimento dos segmentos antenais: I 0,71 (0,64-0,72) 0,03; II 0,54 (0,48-0,56) 0,03; III 1,23 (1,12-1,28) 0,04; IV 1,09 (1,04-1,12) 0,04; V 1,35 (1,20-1,44) 0,08.
Descrição. Cabeça levementemais longa que larga ( Fig. 3 View Figs ), castanho-avermelhada; pontuação negra, mais concentrada e confluente sobre as jugas. Superfície ventral castanho-escura a negra, densamente pontuada; pontuação concolor. Antenas castanho-escuras a negras. Rostro castanho, não ultrapassando a margem posterior do V urosternito. Pronoto castanho-avermelhado, nitidamente em declive na altura dos úmeros e em direção à cabeça. Pontos negros mais concentrados nasmargens ântero- e póstero-laterais. Margens ântero-laterais do pronoto sub-retilíneas. Superfície ventral castanho-escura, pontuação negra. Áreas subcalosas amareladas próximasàs procoxas, em áreasesparsasna margem anterior da mesopleura e margens laterais da metapleura. Peritrema ostiolar vermelho-alaranjado. Mesosterno e metasterno enegrecidos. Pernas castanho-avermelhadas. Presença ou não de pequenas áreas subcalosas amareladas na base do escutelo. Ângulospóstero-lateraisdocório agudos, alcançando omeio do VI segmentodo conexivo. Mancha calosa do ápice da veia Rádio pequena, esbranquiçada a amarelada. Sutura da membrana sub-retilínea. Conexivo concolor, densamente pontuado, pontos concolores. Ângulospósterolaterais pouco pronunciados e arredondados. Superfície ventral do abdome castanho-escura a negra; margens laterais e sulco mediano castanho-alaranjados com pontuação negra. Nos exemplares mais escuros, as margenslaterais e osulco abdominal uniformemente escuros. Sulco mediano abdominal alcançando o VI urosternito. Pequenas manchas circulares negras nos ângulos ântero-laterais. Espiráculos negros. Base dos tricobótrios castanho-avermelhadas.
Genitália. Bordo dorsal do pigóforo ( Fig. 11 View Figs ) côncavo medianamente. Ângulospóstero-laterais pouco escavados, arredondados. Carena do segmento X subtriangular, não atingindo o ápice do segmento, com as áreas laterais à carena côncavas, pouco profundas; processos dos ângulos basais desenvolvidos e arredondados ( Fig. 11 View Figs ). Folheto superior do bordo ventral levemente escavado medianamente em “u”, estruturas globosas com ápice arredondado eproduzido dorsolateralmente, base subtruncada e dirigida dorsalmente ( Figs. 11 View Figs , 25 View Figs ). Folheto inferior ( Figs. 18 View Figs , 25, 32 View Figs ) levemente escavado medianamente, destituído de projeçõesespiniformes. Parâmeros não visíveis em vista dorsal, encobertos pelas estruturas globosas do bordo ventral. Processos ventrais da phalloteca ( Fig. 43 View Figs ) levemente divergentes e recurvados dorsalmente ( Fig. 47 View Figs ), arredondados no ápice, mais largos e mais curtos do que os processus conjuntivae 1. Processus conjuntivae 1 curvados em direção dorsal; processus conjuntivae 2 direcionados dorsalmente, espatulares, superfície com ranhuras e ápice truncado ( Figs. 39, 47 View Figs ).
Fêmea semelhanteao macho. Medidas (n=18): comprimento total 14,58 (12,53-15,87) 0,70; comprimentototal dacabeça 2,52 (2,32-2,80) 0,15; largura 2,36 (2,24-2,40) 0,07; comprimento adiante dos olhos 1,67 (1,36-1,92) 0,17; distância interocular 1,43 (1,36-1,52) 0,06; comprimentodo pronoto 2,79 (2,48-2,96) 0,23; largura 6,84 (6,40-7,04) 0,25; comprimentodoescutelo 5,12 (4,48-5,36) 0,24; largura 4,37 (4,00-4,80) 0,21; larguraabdominal 6,96 (6,56-7,20) 0,23; comprimentodocório 6,59 (6,16-6,88) 0,21; comprimento dos segmentos antenais: I 0,72 (0,64-0,80) 0,03; II 0,55 (0,48-0,64) 0,05; III 1,24 (1,04-1,36) 0,08; IV 1,13 (1,04-1,28) 0,06; V 1,44 (1,38-1,92) 0,22.
Genitália ( Figs. 51 View Figs , 59 View Figs ). Placas genitais pontuadas; pontos enegrecidos e profundos. Disco dos gonocoxitos 8 levemente intumecido, castanho-escuro, com o bordo posteriorsutilmente côncavo no terço mediano; ângulos suturais arredondados, não salientes, levemente divergentes. Bordos suturais dos gonocoxitos 8 subparalelos a ligeiramente divergentes no ápice. Laterotergitos 8 com os bordos posteriores em ângulo reto, pouco ultrapassando os laterotergitos 9 em comprimento. Laterotergitos 9 espatulares, com ápice arredondado, pouco ultrapassando a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8; margem interna com a metade apical sub-retilínea e metade basal levemente côncava e divergente; margem externa subretilínea.
Material-tipo: Holótipo macho. BRASIL. Rio Grande do Sul: Porto Alegre, VI. 1986, J. Grazia leg. ( MCNZ) . Alótipo fêmea. BRASIL. Rio Grande do Sul: Eldorado do Sul, Fazenda Minuano , 16. VIII. 1989, U. Anner leg. ( UFRG) . Parátipos. Santa Catarina: Imbituba , 1 fêmea, II. 1994, L. A. Campos leg. ( UFRG) . Rio Grande do Sul: São José do Ouro , 1 macho, XI. 1996, E. Tolardo leg. ( MECB) ; Imbé: Santa Terezinha , 1 fêmea, 16. II. 1973, M. H. Galileo leg. ( MCNZ) ; Eldorado do Sul, 1 fêmea, 17. IX. 1992, J. A. M. Fernandes leg. ( UFRG) ; Porto Alegre, 1 fêmea, 11. VI. 1952 ( MCNZ) ; Pelotas, 1 macho, VII. 1986, M. Carissimi leg. , 1 fêmea, X. 1986, Sérgio S. leg. , 1 fêmea, IX. 1996, P. Pivota leg. ( DZUP) , 1 macho, III. 1991, Schneider leg. , 1 macho, 4. IV. 1986, J. Luis leg. , 1 fêmea, VI. 1991, R. Padilha leg. , 1 fêmea, 13. XI. 1961, Mauri leg. ( UFRG) , 1 macho, 28. X. 1986, L. Kamopp leg. , 1 fêmea, 5. VI. 1986, Azambuja leg. , 1 fêmea, 20. XI. 1993, Vaziv leg. ( MECB) ; Capão do Leão , 1 fêmea, 5. X. 1997, R. Rotta leg. ( MECB) ; Rio Grande, Taim , 1 macho, 17. X. 1976, C. J. Becker leg. ( MCNZ), 1 fêmea, 23. III-3. IV. 1981, J. Grazia leg. ( UFRG) .
Comentários. Essa espécie, pela coloraçãoe porte, aproximase de P. uruguayensis e P. bergrothi sp. nov. Distingue-se de ambas por ser de menor tamanho e pela ausência de projeções espiniformes no folheto inferior do bordo ventral do pigóforo. Pelo comprimento do rostro atingindo o V urosternito, se compara a P. uruguayensis, sendo que em P. bergrothi sp. nov. o rostro atinge o meio do VI urosternito.
MCNZ |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul |
UFRG |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia |
MECB |
Brazil, Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Pelotas, Museu Entomologico Ceslau Biezanko |
DZUP |
Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
MCNZ |
Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul |
UFRG |
Instituto de Biologia |
MECB |
Universidade Federal de Pelotas, Museu Entomologico Ceslau Biezanko |
DZUP |
Universidade Federal do Parana, Colecao de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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