Oreodera mageia, Martins & M. H. M. Galileo & G. L. Tavakilian, 2008
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492008002500001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.12667731 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/0385C627-4766-3D5D-FC8F-3BFF19108742 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Oreodera mageia |
status |
sp. nov. |
Oreodera mageia View in CoL sp. nov.
( Fig. 1)
Etimologia: Latim, mageia = mágico, alusivo à beleza do seu habitus.
Macho: Cabeça com tegumento preto revestido por pubescência alaranjada. Vértice com pequeno tubérculo glabro entre os lobos oculares superiores. Antenas castanho-avermelhadas, aneladas de pubescência branca na base dos antenômeros V a X; atingem o ápice dos élitros no meio do antenômero VI.
Protórax com tubérculo lateral manifesto ao nível do meio, este tubérculo precedido por uma elevação curta, transversal. Pronoto com três tubérculos brilhantes: dois látero-anteriores e um centro-posterior; pubescência alaranjada principalmente ao redor dos tubérculos; pontos pequenos junto às bordas anterior e posterior. Partes laterais do protórax com carena terminada no ápice dos tubérculos laterais e um tubérculo acuminado, próximo à borda anterior.
Élitros com padrão de colorido complexo ( Fig. 3). Metade anterior com pubescência predominantemente alaranjada. metade posterior com manchas dorsais pretas e máculas, numerosas, de pubescência branca. Lados dos élitros com duas manchas pretas uma antes do meio e outra no terço apical. Grânulos glabros e escassos principalmente nas cristas centro-basais; três grânulos entre as cristas e os lados e grânulos pequenos atrás dos úmeros e entre as cristas. Extremidades elitrais obliquamente truncadas com projeção sutural.
Fêmures com tegumento castanho-avermelhado; metade basal revestido por pubescência brancoamarelada; nas clavas, linhas sinuosas de pubescência branca. Tíbias com pubescência esbranquiçada mais concentrada perto do meio. Protíbias com dente um pouco além do meio. Protarsômero I subigual em comprimento ao II e III em conjunto.
Mesepimeros, mesepisternos, lados do metasterno e lados dos urosternitos com pubescência alaranjada.
Fêmea: As antenas atingem o ápice dos élitros no meio do antenômero VI. As pernas anteriores são mais curtas. O último segmente abdominal visível possui um sulco bem marcado no centro e é largamente escavado no ápice.
Dimensões em mm, macho/fêmea: Comprimento total, 25,0-33,0/25,0-31,0; comprimento do protórax, 4,0-5,8/4,0-5,0;maiorlarguradoprotórax,7,8-10,0/8-9,1; comprimento do élitro, 18,0-24,0/17,6-22,0; largura umeral, 9,7-13,0/9,9-12,0.
Material-tipo: Holótipo macho, Guiana Francesa, Route Nationale 2, km 29, 23.VIII.1992, P. Gerdelat col.,sobre um tronco cortado durante o dia ( MNHN) .
Parátipos (12 machos, 12 fêmeas): macho, “not scabra Fabr. , species? Bowr. Chevr. 63-47”, macho “ Oreodera scaber h. Cayennae” ( BMNH) ; fêmea, Cayenne , Bowr. Chevr. 63-47 ( BMNH) ; macho, “ Oreodera scabra Fabr. Cayenna ”, Cayenne, Ex Mus. Parry, Fry Coll. 1905-100 ( BMNH) ; macho, Cayenne , ex Mus. Laferté, 27436 ( BMNH) ; fêmea, Cayenne , ex Mus. Laferté, Fry Coll. 1905-100 ( BMNH) ; macho in ex collection J. Thomson “Scabra Fab. Bio. Cay ”. ( MNHN); macho, Guyane Française , Maroni, Sorel col. ( MNHN) ; macho Guyane Française , Rey col., 1909 ( MNHN) ; fêmea ex collection R. P. Belon, coll. A. Argod, 1931, Cayenne ( MNHN) ; 2 machos, uma fêmea, Guyane Française, Nouveau Chantier, Collection E. Le Moult ( MNHN) ; fêmea, ex Musaeo Mniszech “scabra F. Cayenne ” ( MNHN); fêmea, Guyane, Mélinon col. 1863 ( MNHN) ; duas fêmeas, Cayenne , Banon col. ( MNHN) ; fêmea, collection R. Oberthür ( MNHN) ; fêmea “ Trigonopeplus pantherinus Dej”. Cayenne ( MNHN) ; macho, Sinnamary (Paracou), 31.VII.1985, P. Bleuzen col., “filet Cryldé” ( MNHN) ; fêmea, Sinnamary (Paracou), 27.X.1985, P. Bleuzen col., “filet Cryldé” ( MNHN) ; macho, DZ3 Regina-Saint-Georges, 01.IX.1991, M. Thouvenot col., armadilha luminosa ( MNHN) ; macho, Piste de Kaw , km 37, 17.IX.1992, O. Morvan col. “sur tronc, de jour” ( MZUSP) ; macho e fêmea, Montagne des Trois Pitons , 21.IX.2001, J.-P. Champenois col., armadilha luminosa ( MNHN, MZUSP) .
Material examinado não incluído como parátipos: macho, Piste de Kaw, km 45, 20.VIII.1987, O. Morvan col., armadilha luminosa, (coleção O. Morvan); km 36, macho, 30.VIII.1989, S. Ferey col., armadilha luminosa, (coleção S. Ferey); Piste de Kaw, km 40, macho, 23.X.1997, encontrado morto na teia de aranha (coleção M. Vialard).
Discussão: Nas coleções européias Oreodera mageia sp. nov. encontra-se rotulata como Oreodera scabra Fabricius, 1793 , que na realidade é sinônima de Oreodera glauca (L., 1758), vide Tavakilian (1991:448). Dejean (1835) no seus vários catálogos foi o responsável por este equívoco e todos os autores seguintes identificaram como O. scabra .
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.