Mimosa caesalpiniifolia Benth., J. Bot. (Hooker)

Silva, Lucas, Thomaz, Luciana Dias & Dutra, Valquíria Ferreira, 2018, Leguminosae no Parque Natural Municipal de Jacarenema, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil, Iheringia, Série Botânica 73 (3), pp. 261-289 : 276

2.7 Mimosa caesalpiniifolia Benth., J. Bot. (Hooker) 4 (31): 392. 1841.

Arbustos, ca. 3 m alt.; ramos glabros a puberulentos, armados. Estípulas 4-7,5 × 0,4 mm, estreitamente triangulares a lanceoladas, livres, persistentes. Folhas bipinadas, 6-pinadas; pecíolos 8-20 mm compr., pubescentes; raque foliar 40-56 mm compr., glabra; foliólulos 4-8, 17-44 × 9-21 mm, ovados a obovados, assimétricos, base oblíqua, ápice agudo, margem inteira, glabros; nectários foliares ausentes. Inflorescências espiciformes, ca. 144-floras, terminais. Flores actinomorfas, trímeras, não ressupinadas; cálice gamossépalo, ca. 0,5 × 0,5 mm, campanulado, branco a bege, esparso-puberulento; corola gamopétala, ca. 2 × 1 mm, campanulada, bege a branca; estames 7, livres, 6-7 mm compr., homodínamos; filetes brancos; anteras uniformes, ca. 0,4 mm compr., rimosas; estaminódios ausentes; ovário não observado. Frutos não observados.

Espécie endêmica do Brasil ocorrendo nas regiões Norte (AM, PA, RO), Nordeste (AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN), Centro-Oeste (DF, GO, MS), Sudeste (ES, MG, RJ, SP), e Sul (PR, SC), nos Domínios Fitogeográficos da Amazônia , Caatinga , Cerrado e Mata Atlântica ( BFG 2015 , material suplementar). No PNMJ ocorre em Área antropizada. Coletada com flores em agosto.

Esta espécie pode ser identificada pelo número de folíolulos, que variam de 4 a 8 e pela inflorescência espiciforme, com estames de filetes brancos. Este é o primeiro registro de ocorrência desta espécie para o PNMJ.

Material examinado: BRASIL, ESPÍRITO SANTO, Vila Velha, Parque Natural Municipal de Jacarenema , 29.VIII.2012, L. A. Silva 246 B ( VIES) .