Aeschynomene americana L. Sp. Pl.

Silva, Lucas, Thomaz, Luciana Dias & Dutra, Valquíria Ferreira, 2018, Leguminosae no Parque Natural Municipal de Jacarenema, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil, Iheringia, Série Botânica 73 (3), pp. 261-289 : 277

publication ID

https://doi.org/10.21826/2446-8231201873305

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.11121538

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/0384061A-FFC8-FFA0-FF6A-F9CE397C42FA

treatment provided by

Felipe (2024-04-09 17:54:41, last updated 2024-11-26 01:27:40)

scientific name

Aeschynomene americana L. Sp. Pl.
status

 

3.1 Aeschynomene americana L. Sp. Pl. View in CoL 2: 713. 1753.

Ervas, ca. 60 cm alt.; ramos híspidos, inermes. Estípulas 8-12 × 1-2 mm compr., peltadas, livres, persistentes. Folhas paripinadas, 46-52 folioladas, pecíolos 2-3 mm compr., tomentosos; raque foliar 34-35 mm compr., híspida a glabra; folíolos 5-9 × 1-2 mm, elípticos, base oblíqua arredondada, ápice mucronado a arrendondado, margem inteira, faces adaxial e abaxial glabras; nectários foliares ausentes. Inflorescências e flores não observadas. Lomentos 6-8-articulados, ca. 3,0-3,5 × 0,4 cm, glabros, indeiscentes. Sementes 1 por artículo, reniformes,1,0-1,5 × 1,0 mm, marrons.

Espécie ocorrente dos Estados Unidos até a Argentina ( Souza et al. 2012). No Brasil é encontrada nas regiões Norte (AC, AM, PA, RO, RR, TO) Nordeste (BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN) Centro-Oeste (DF, GO, MS, MT), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, SC) na Amazônia , Caatinga , Cerrado , Mata Atlântica e Pantanal ( BFG 2015 , material suplementar). No PNMJ ocorre na formação Florestal Não Inundável. Coletada com flores e frutos em maio.

Difere das demais espécies de Aeschynomene do PNMJ por ser a única que possui estípulas peltadas. Além disso, é a espécie que possui as maiores estítulas (8-12 mm de compr. vs. 3,5 mm em A. brasiliana vs. 4 mm em A. falcata ), o maior número de folíolos (46-52 vs. 11-13 em A. brasiliana vs. 10 em A. falcata ), o menor comprimento da raque foliar (3,4-3,5 mm vs. 15 mm em A. brasiliana vs. 16 mm em A. falcata ) e os menores folíolos (5-9 × 1-2 mm vs. 10 × 5 mm em A. brasiliana vs. 11 × 5-6 mm em A. falcata ). Este é o primeiro registro de ocorrência desta espécie para o PNMJ.

Material examinado: BRASIL. ESPÍRITO SANTO, Vila Velha, Parque Natural Municipal de Jacarenema , 30.V.2012, L. A. Silva 174 ( VIES) .

Souza, M. C., Vianna, F. L., Kawakita, K. & Miotto, S. T. S. 2012. O genero Aeschynomene L. (Leguminosae, Faboideae, Dalbergieae) na planicie de inundacao do alto rio Parana, Brasil. Revista Brasileira de Biociencias 10 (2): 198 - 210.

TO

University of Turin

MT

Mus. Tinro, Vladyvostok

SP

Instituto de Botânica

SC

Salem College

L

Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch

A

Harvard University - Arnold Arboretum

VIES

Federal University of Espírito Santo

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Magnoliopsida

Order

Fabales

Family

Fabaceae

SubFamily

Caesalpinioideae

Genus

Aeschynomene